"Não justifica morarmos na beira do rio São Francisco em Petrolina e não ter água nas torneiras", diz membro do Conselho Popular

Conforme informado semana passada aqui na REDEGN, em reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que vai oficializar a implantação do sistema de rodízio na distribuição de água na cidade.

 A empresa alega que o objetivo é assegurar que as áreas mais distantes e afetadas recebam o abastecimento. A identificação e comunicação antecipada das localidades sujeitas ao rodízio deve ocorrer no prazo de 3 dias. Nas redes sociais o assunto continua repercutindo. Um dos internautas questiona se Juazeiro no futuro vai "percorrer o mesmo caminho".

A Rede GN entrou em contato com a assessoria da Companhia e aguarda resposta da Compesa e do Ministério Público mas até agora não obteve retorno.

REPERCUSSÃO: A REDEGN questionou o coordenador de Comunicação e relações Sociais do Conselho Popular de Petrolina, Rosalvo Antonio, sobre o assunto. Ele relembrou que "há dez anos quando foi Conselheiro Estadual das Cidades, Petrolina vivenciava problemas semelhantes e foi elaborando um um documentario, um abaixo-assinado e colocado na Pauta do CONCUDADES por tres vezes  

"A primera foi em Recife, a segunda em Caruaru e a terceira em Garanhuns quando deliberamos para  o Conselho vir discutir o problema da falta d'água em Petrolina-PE, em reunião realizada no hotel do Grande Rio. A partir dair o então e saudoso Governador Eduardo Campos, encaminhou um projeto para o PAC 2, quando foi liberado cerca de 45 milhoes, resolvendo o problema naquele momento. Hoje, o que agente percebe é o desejo do gestor querer privatizar esses serviços excenciais , que poderar piorar ainda mais, no preço e nos serviços, porque a iniciativa privada so visa lucro, o que poderar dificultar ainda mais a vida do povo trabalhador", avalia Rosalvo.

Ainda de acordo com Rosalvo "o Conselho Popular está discutindo o assunto e vai reivindicar a Governadora Raquel Lira, mais ações visando sanar esse grave problema".

"Não justifica morarmos na beira do rio e não ter água nas torneiras de forma continua. É preciso dimensionar o Sistena de Abastecimento D'água para atender a demanda sem problemas pelo menos para os proximos trinta anos", finalizou Rosalvo Antonio.

Rosalvo Antonio também chama a atenção para os recursos financeiros disponíveis à Compesa, alegando que a empresa arrecada entre 12 e 15 milhões de reais por mês em Petrolina.

redação redegn