APLB orienta Núcleos Territoriais de Educação a definirem cronograma para reposição de aulas para alunos da rede estadual de ensino após paralisações 

Após os dias em que estiveram com atividades paralisadas devido à mobilização e manifestações pelo pagamento dos precatórios do Fundef com juros e correção monetárias, a APLB Sindicato realizou reunião para definir de que forma serão repostos os dias de aula para os alunos da rede estadual de ensino em todo o Estado.  

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o coordenador geral da APLB Sindicato na Bahia, professor Rui Oliveira falou sobre as orientações que devem ser seguidas pelas delegacias e núcleos da entidade. "Depois da reunião que tivemos com a secretária de educação do Estado, tratamos de vários pontos e o mais importante foi a questão da reposição dos conteúdos dos dias parados. Ao todo foram 6 dias e nossa proposta objetiva foi que, até o dia 06 de setembro todas as escolas que tiveram paralisações devem mandar um cronograma de conteúdo de reposição para os NTEs (Núcleos Territoriais de Educação), e o governo se compromete em devolver todo o dinheiro que foi confiscado até o dia 11 de setembro", explica. Ele afirma ainda que a proposta vem como um apelo ao governador da Bahia, Jerônimo. 

Durante a reunião, a direção da APLB Sindicato pediu também respostas do executivo para questões como a publicação de Portaria que cria comissão para conduzir a eleição de gestores escolares, a análise dos indeferimentos da GEAP(M) - Gratificação de Estímulo ao Aperfeiçoamento Profissional - e concessão de licença prêmio para coordenadores pedagógicos. A APLB pediu ainda a extensão da licença pecúnia para estes profissionais de ensino e o executivo ficou de analisar.  

Para o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, o momento agora é de seguir as orientações da coordenação geral da entidade "para que os estudantes da rede estadual de ensino não sejam prejudicados, mas sem deixar de pensar nos trabalhadores em educação que ficaram sem os juros e correção monetária do Fundef e ainda tiveram suprimidos mais de R$ 800,00 nos salários por conta dos dias em que estiveram mobilizados, exercendo o livre direito de manifestar-se contra as ações descabidas do governo baiano com apoio, inclusive dos deputados estaduais da base do governo".  

Ascom/APLB