A pedido da Polícia Federal, a Justiça Federal, por meio da 2º Vara Federal Criminal da SJBA, decretou nesta quarta-feira (21), a prisão preventiva de cinco investigados que haviam sido alvo de mandado de prisão temporária no âmbito da Operação Simulatum, deflagrada no dia 14 de setembro. A quadrilha era especialziada na falsificação de documentos.
Na ação, segundo a PF, foi apreendido um robusto e consistente conjunto de elementos probantes, com destaque para um laboratório operacional voltado à prática de inúmeras fraudes, com a apreensão de um grande volume de documentos sobre as quais recaem fortes indicativos de falsidade (CNH, RG, CERTIDÃO DE NASCIMENTO, dentre outros), além de mais de 100 chips com identificação de números de telefones.
"A medida, considerada a única viável e eficaz, visa obstar a atuação criminosa do grupo, como garantia da ordem pública, haja vista a prática reiterada, habitual e atual das condutas criminosas. A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes", disse a PF.
Ação
De acordo com a PF, os investigados arrecadaram cerca de R$ 7 milhões com a prática dos crimes, sendo em torno de R$ 5 milhões com a comercialização de Carteira Nacional de Habilitação e aproximadamente R$ 2 milhões com as s fraudes aos benefícios assistênciais.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13), Estelionato Majorado (art. 171, §3º), Falsidade de Documentos Públicos (art. 197) e Uso de Documentos Falsos (art. 304), cujas as penas somadas pode chegar a 24 anos de reclusão.
*com informações blogs Carlos Britto e Edenevaldo Alves
Da Redação RedeGN / foto: divulgação-PF
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