Curaçá: Uma Ararinha Azul desaparece e equipe do ICMBio solicita ajuda dos moradores para encontrar ave

"Viu uma Ararinha Azul. Pode ajudar. Pessoal. Estamos procurando uma Ararinha Azul que está dispersando. Se alguém a vir perto de qualquer roça ou casa avise por favor!! Este é o comunicado da Equipe do ICMBIO, pede ajuda da população para encontrar uma Ararinha Azul. De acordo com informações obtidas pela REDEGN, o ICMBIO- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade conta com a contribuição e apoio da Universidade Federal do Vale do São Francisco-Univasf.

A coordenadora do Plano de Ação Nacional (PAN) de Conservação da Ararinha-Azul, a analista ambiental Camile LugarinI colocou telefones contatos para possíveis informações: 74 99984-5109, 4899147 5565. "A conservação da natureza é responsabilidade de todos, todos os cidadãos", declarou Camile. 

Dois anos e três meses após chegarem ao Brasil, as ararinhas-azuis trazidas da Alemanha para Curaçá voltaram a povoar o céu do sertão baiano. A soltura das aves, realizada no sábado (11) de Junho, foi a primeira do programa de reintrodução que está em vigor desde 2020, e marca uma nova fase do trabalho.

Agora as Ararinhas Azuis aves carregam um pequeno colar de telemetria no pescoço e serão monitoradas pelos pesquisadores. Um cartaz circula nas redes sociais e pede ajuda para descobrir o paradeiro de uma ararinha.  

Ao todo, cinco fêmeas e três machos de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii)  nascidos, claro, em cativeiro, foram reintroduzidos. Junto com elas, foram soltas oito maracanãs selvagens, aves de hábitos similares às ararinhas que foram capturadas na própria região e que vão acompanhá-las na jornada de aprender a viver na natureza. As maracanãs (Primolius maracana) foram usadas na etapa de preparação para a reintrodução, ainda no cativeiro, onde ensinaram as ararinhas, através do exemplo, a procurar alimentos e interagir com o ambiente. 

Mais doze ararinhas estão na fase de preparação para a soltura, que deve ocorrer em dezembro. Nesta segunda reintrodução, a espécie que deverá guiá-las não será mais o maracanã, mas as próprias ararinhas já soltas, que estão sendo atraídas para próximo do viveiro – onde o novo grupo está se preparando – por meio da complementação alimentar.

Redação redeGN Texto Ney Vital-jornalista