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Trio Respeita as Mina marca combate à violência contra mulheres no Carnaval 

Respeito é bom e todo mundo gosta. Pelo segundo ano consecutivo, o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA), promove a campanha 'Respeita as Mina' durante o Carnaval, com o objetivo de diminuir os índices de violência contra a mulher. 

Como parte das ações, o trio Respeita as Mina desfilou no Campo Grande, em Salvador, no início da noite desta segunda-feira (12), atraindo milhares de foliões pipoca. Liderada pelas cantoras baianas Larissa Luz, Pitty e Karina Buhr, a passagem do trio incluiu a distribuição de materiais de conscientização, como adesivos, tatuagens temporárias e plaquinhas com as expressões 'pode' e 'não pode'. 

Larissa Luz destacou que "a violência contra a mulher acontece o tempo inteiro. É constante a luta pela libertação dos nossos corpos e para que a gente viva sem medo. O trio é uma ação de muita relevância. É muito importante que a gente esteja dentro do Carnaval, dentro do contexto de festa, falando de algo tão sério que é o respeito a nós, mulheres". 

O que pode e o que não pode? A diferença entre a paquera saudável e o assédio está em atos considerados normais por alguns, como tentar beijar alguém à força ou passar a mão sem a permissão. A recepcionista Valdilene Santos já sofreu assédio no Carnaval. Ela comentou que "os homens geralmente vêm e agarram. Acham que podem pegar". 

Não é não

Mobilizar e alertar a população de que atos como esses são assédio é justamente o mote da campanha, como explicou a secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira. "Não é não. Depois do não, tudo é assédio. Queremos acabar com essa cultura machista que afeta a vida das mulheres. Lançamos a campanha 'Respeita as Mina' no Carnaval do ano passado e agora ela tomou conta do país. É com muita satisfação que vemos artistas, veículos de comunicação e a população abraçando a campanha". 

Foliões nos blocos, camarotes e portais de abordagem, localizados nos pontos de entrada dos circuitos, também estão recebendo itens de conscientização. As Muquiranas foi um dos focos da ação. Participante do tradicional bloco de homens que se vestem de mulheres, o segurança José Jorge Amorim afirmou que "tem que respeitar todo mundo. Nada disso de beijar à força. Tem que brincar na paz". 

Unidades móveis 

O trio e o material de conscientização não são as únicas ações dentro da festa. Duas unidades móveis, resultado de parceria da SPM com o Hospital da Mulher (Barra-Ondina) e a Ronda Maria da Penha (Praça Municipal), orientam mulheres em situação de violência física e sexual, que posteriormente são encaminhadas para as unidades de atendimento. 

"A própria criação da Ronda Maria da Penha é resultado do trabalho da SPM. Neste ano, colocamos uma unidade móvel no Pelourinho para atender a comunidade que vai a esse Carnaval, conhecido por ser mais familiar. A Ronda não podia ficar de fora da campanha", disse a major Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha. 

Complementando a estratégia e visando assegurar o acolhimento adequado e o atendimento mais rápido e humanitário às mulheres em situação de violência, equipes da SPM estão reforçando o atendimento na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), no bairro de Brotas, com equipe de psicóloga e assistente social por turno. Estão sendo realizadas ainda visitas aos postos integrados das polícias Civil e Militar localizados nos circuitos do Carnaval. 

Alcance estendido

Uma parceria entre a SPM e a Associação Baiana da Indústria de Hotéis garante que a campanha alcance também hóspedes de hotéis, pousadas, hostels e albergues, instalados no circuito Barra-Ondina e Pelourinho. Ainda foram designados postos de ativação para os pontos de chegada - aeroporto, porto, rodoviária e ferry boat - da capital e no interior, em cidades como Porto Seguro.

As estudantes Tárcia Purificação e Natália Otero aprovaram a campanha. Para Tárcia, é permitido "olhar e conversar. Não pode pegar nem beijar sem minha autorização". Já Natália comentou que "as mulheres sofrem assédio 24 horas por dia. Nós estamos mostrando que somos fortes e vamos lutar contra isso". 

Atrações

No Carnaval 2018, o Governo da Bahia homenageia os 220 anos da Revolta dos Búzios. Na capital, a diversão está assegurada com a contratação de 203 atrações, sendo 112 somente para o folião pipoca. Comemorando dez anos, o Carnaval Ouro Negro mantém a tradição dos blocos afro e afoxés, com o apoio a 91 entidades. Além da capital, a festa é patrocinada pelo Governo do Estado em 22 cidades do interior baiano...

POLÍCIA CIVIL DE JUAZEIRO E REMANSO PARTICIPA DE EVENTO NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Nesta sexta-feira, dia 24, comemorando a passagem dos 16 dias de Ativismo, foi realizado evento na cidade de Remanso, pelo CREAS do município, tendo como tema a "Humanização dos Serviços de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência" - Combate à violência, não fique em silêncio. Participaram do evento como palestrantes as Delegadas de Polícia Civil Rosineide Medrado e Lígia Nunes de Sá, discorrendo sobre o tema exposto, além de expor pontos da História da Desigualdade de Gêneros; Aspectos da Violência Doméstica e Institucional contra a Mulher e os Principais Dispositivos da Lei n° 11.340/2006 e sua importância no cenário da evolução no combate à Violência contra a mulher. Estavam presentes no evento os Delegados Titulares de Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, Arnóbio Soares e José Alberto Braga, respectivamente. ..

COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

Nesse 15 de junho - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA, a CONTAG, Federações e Sindicatos seguem na luta pelo respeito àqueles e àquelas que continuam construindo a história do Movimento Sindical dos Trabalhadores (as), do Brasil e de todo o mundo. 

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Universitários criam softwares para fortalecer  rede de combate à violência contra a mulher

Com o tema 'Respeita as Mina', a primeira edição do projeto 'Desafios Bahia Hackathon' estimulou o desenvolvimento de tecnologias que contribuam para o fortalecimento da rede de atenção à mulher em situação de violência. Sete projetos nas modalidades WEB e aplicativos de celular foram apresentados, na tarde de domingo (4), por grupos de programadores, hackers e inventores, no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no bairro de Ondina, em Salvador.  
 
"Este é  um evento que está na sua primeira edição. A temática é dedicada à segurança das mulheres, que são ou já foram vítimas de violência. É um tema importante e que sempre precisa ser abordado. A tecnologia pode ser um caminho para a gente reduzir os números de violência de gênero", afirmou o chefe de gabinete da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), Rodrigo Hita.  



O evento foi promovido pela Secti, em parceria a Secretaria de Política Para Mulheres do Estado (SPM), Ufba, Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodeb) e a Polícia Militar da Bahia. Na competição, o grupo vencedor ganhou ingressos para o Campus Party - um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, que será realizado na Bahia, em agosto deste ano -, enquanto segundo e terceiro colocados vão ganhar consultoria para desenvolver os respectivos projetos.
 
Desde o  início do desafio, no sábado (3), até a apresentação, foram 33 horas de produção e ansiedade. A universitária Ana Caroline Cerqueira foi integrante da equipe vencedora, que criou um sistema que aproxima a Operação Ronda Maria da Penha das vítimas de violência de gênero assistidas. "Criamos um tipo de diário digital para a que a Polícia Militar possa acompanhar o dia a dia das vítimas e, mesmo sem estar presencialmente, em determinados momentos, vai poder se comunicar com ela. Além disso, o sistema também contabiliza ocorrências e gera relatórios que vão poder ser avaliados".
 
De  acordo com a subcomandante da Ronda Maria da Penha, capitã Ana Paula Costa, os dados organizados em um software pode suprir uma carência tecnológica da atividade policial. "Nossos registros são manuais, e precisamos evoluir neste sentido. Perdemos muito tempo, por exemplo, para registrar as ocorrências e para unir as informações. A organização das informações é uma iniciativa estratégica, que vai nos ajudar a melhorar nossos serviços e ampliar a proteção das vítimas".
 Segundo a titular da SPM, Julieta Palmeira, o apoio à inovação pode ser útil para a ampliação da cobertura da rede de atenção à mulher. "Estamos ampliando a Ronda Maria da Penha para outros municípios baianos. Com aplicativos, podemos cruzar dados e orientar o trabalho da Ronda para ações de preventivas e combate à
violência contra as mulheres".  ..

Bloco Afro Didá leva campanha "Respeita As Mina" de combate à violência contra as mulheres para a Avenida

Na manhã deste sábado (25), o Bloco Afro Didá aderiu à campanha de combate à violência contra as mulheres "Respeita As Mina", promovida pelo Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA). Este ano, o bloco, que é formado exclusivamente por mulheres e tem como tema "Real Realeza - Toda Mulher Negra é uma Rainha Quilombola", desfilou no circuito Osmar, no Campo Grande, e contou com a presença da gestora da SPM-BA, Julieta Palmeira.

Durante o desfile foi realizada uma ação de sensibilização junto às foliãs, com a distribuição de material informativo, que apresenta os tipos de violência mais comuns durante a festa, e informa o endereço e o telefone da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM, que conta com reforço durante o plantão de carnaval. 

"Saudamos a Banda Didá, que representa a beleza, talento e a coragem das mulheres negras da Bahia. Ao assumir a campanha "Respeita As Mina" de combate à violência contra as mulheres, reafirma sua luta pelo empoderamento feminino. As mulheres negras são as mais atingidas pela desigualdade e a violência que o machismo promove . Alegria sem violência contra as mulheres" declarou a secretária Julieta Palmeira. ..

Bloco de combate à violência contra a mulher sairá pela 8ª vez em Petrolina

O Carnaval de Petrolina também terá espaço para conscientização. No próximo sábado (25), o bloco carnavalesco 'Quem disse que a gente não vinha' sai pelas ruas da cidade pela 8ª vez consecutiva. A concentração será às 16h30 na Orla I de Petrolina, na Avenida Cardoso de Sá de onde o grupo sairá em direção à Praça 21 de Setembro. Durante a mobilização, será realizada uma panfletagem alertando sobre a importância de denunciar qualquer caso de violência contra a mulher.

O Bloco é organizado pela Secretaria Executiva da Mulher e de Acessibilidade em parceria com a Secretaria da Mulher de Pernambuco. A secretária municipal executiva da mulher, Talita Andrade, lembra que o objetivo é chamar atenção sobre o tema e, principalmente, alertar sobre a importância de denunciar a violência...