Raimundo Sobreira, Superintendente do DNPM, com garimpeiros na Serra Quixaba
O Superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral, Raimundo Sobreira, visitou mais uma vez, nesta terça-feira (20), a mina de Ametista na Serra da Quixaba, em Sento-Sé, oportunidade em que manifestou preocupação com a forma desordenada como o local foi ocupado e chegou a anunciar a possibilidade de uma interdição do local.
Em entrevista concedida ao repórter Tony Lopes, de Sento-Sé, Sobreira disse que houve um retrocesso na exploração, desde a última visita feita pelo órgão, e lamentou que os ocupantes mais antigos do local, não tenham orientado novos mineiros na abertura dos cortes. “Os garimpwiros mais experientes deveriam ter orientado os que chegavam para não deixar que fossem abertos um buraco em cima do outro, isso tá levando a o que? A uma deisão do DNPN de já autuar hoje alguns serviços”, informou.
De acordo com Sobreira será iniciada uma operação de fiscalização com a presença de órgãos como o Ministério Público, Policia Federal, Prefeitura de Sento-Sé, Ibama, Inema, dentre outros órgãos, para fiscalizar e tentar normatizar a exploração.
Indagado se havia possibilidade de fechar o garimpo, o superintendente do DNPM informou que a intenção é manter a exploração, mas não descartou a possibilidade de um fechamento caso as normas não sejam cumpridas. “Não passa na cabeça do governo fechar o garimpo, que está alimentando muita gente, porém a conscientização do garimpeiro, daquele que chega e se tornou garimpeiro, é de ter absoluta consciência de que ou muda ou para”, enfatizou.
Foto e informações: Tony Lopes
3 comentários
21 de Jun / 2017 às 22h43
Acho, na quase totalidade muito IRRESPONSÁVEL a política de liberação de exploração de minério, à partir da invasão de propriedades privadas, uma vez sabido que o seu subsolo é da União mas a sua superfície não. O direito a exploração tão pregado pelos governantes de carona no "social" sob licença do DNPM desencontra nitidamente com a política de preservação que impõe o Inema, Ibama e demais Órgãos que tanto suam para tornar intocável o Meio Ambiente. Se faz necessário que seja tudo repensado com o múltiplo teor de responsabilidade que certamente vem faltando. Ou, HAJA DANOS!...
22 de Jun / 2017 às 06h49
A Caça ao Ouro que muito vem contagiando quem não tem o que fazer, vem tirando o sossego até mesmo de pebas e tatús, causando assim, danos a fauna com escavações e uso de explosivos por toda a região de Sento-Sé, Cadê o Ibama, Inema, DNPM? Por onde anda o Ministério do Meio Ambiente?...
22 de Jun / 2017 às 07h58
Quanto vale tanta degradação, tantos danos ao Meio Ambiente? Eis a pergunta!