Ao som do autêntico forró, foi realizado na última quarta-feira (14), na Univasf, o já tradicional Arraiá da Melhor Idade promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade. Centenas de idosos atendidos pelos CRAS de Juazeiro, através dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, puderam viver uma tarde diferente de muita animação.
Animada, a dona de casa, Dona Núbia Pastor comemorou a vitória no concurso de forró e agradeceu por mais um ano de arraiá. “Muito obrigada a quem organizou esta linda festa que fica melhor a cada ano. Hoje está tudo ótimo e ainda ganhei uma cesta junina no concurso para ficar melhor ainda”, festejou. Para dona Eliel Carvalho de 77 anos é mais uma oportunidade de sair da rotina. “Estou achando nota 10! Para mim é muito bom poder me divertir e deixar os afazeres de casa um pouco de lado?”, disse alegre.
Todo ano o Arraiá da Melhor Idade reúne cerca de 300 idosos que durante todo ano participam de atividades nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos desenvolvidos nos cinco CRAS da cidade, com sedes nos bairros João Paulo II, Quidé, Malhada da Areia, Tabuleiro e Itaberaba. Os idosos participam diariamente de oficinas, rodas de conversas e cursos.
A aposentada, Ednalda Marques participou das atividades e também não perdeu a festa junina. “Eu estava muito deprimida e depois que entrei nesse grupo tudo melhorou! Já dancei muito forró, comi pamonha e canjica”, afirmou. Dona Antonia Luísa, de 76 anos, era uma das mais animadas e não saiu do salão durante toda a festa. “Todo ano eu venho, não perco um! Se eu ficar em casa fico só pensando na minha vida e estando aqui estou melhor”, comentou.
A secretária Cida Gama, falou sobre a preocupação da gestão municipal com este público para oferecer sempre o melhor. “Sempre temos a preocupação de promover uma festa linda e de qualidade. Todos vêm e gostam de participar, de prestigiar. Temos grupos de idosos em vários bairros e este momento é de integração, onde eles podem conhecer os colegas de outras comunidades dividindo experiências de vida”, ressaltou.
Por Fabiana Diniz/SEDES
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