O Ministério Público da Bahia divulga nota sobre o caso do Promotor Rafael Rocha , acusado de agredir fisicamente, apontar uma arma e ameaçar de prisão a enfermeira Cristine Coelho, durante o seu expediente de trabalho na Pró Matre, em Juazeiro(BA), na tarde de quinta-feira(5). A profissional de saúde teria se negado a fornecer o prontuário médico de um paciente, que o promotor havia solicitado. Diz a nota:
Nota de esclarecimento
O Ministério Público do Estado da Bahia esclarece que, na manhã de ontem, dia 5, a, irmã e a sobrinha de um paciente internado na UTI do hospital Pro-Matre de Juazeiro compareceram à Promotoria de Justiça Regional de Juazeiro. Elas foram atendidas pelo promotor de Justiça que estava de plantão, Rafael Santos Rocha, que, no exercício das suas funções institucionais, recepcionou a demanda. De acordo com ele, foram adotadas as medidas pertinentes para assegurar o direito à saúde do paciente. Sem qualquer ação desrespeitosa ou ofensiva, o promotor de Justiça afirma que agiu para salvaguardar vidas e que, em nenhum momento, apontou arma para qualquer cidadão.
A irmã e a sobrinha do enfermo procuraram a Promotoria de Justiça e informaram que o médico plantonista do hospital havia recomendado a transferência do paciente, com urgência, para outra unidade de saúde, sob pena de óbito. Segundo Rafael Rocha, como as parentes do enfermo estavam sem documentos, foram orientadas a voltar ao hospital e solicitar o boletim médico. Elas, entretanto, retornaram à Promotoria destacando que não conseguiram o documento.
Preocupado com a óbvia urgência, o promotor de Justiça dirigiu-se ao hospital juntamente com servidores do Ministério Público e familiares do paciente. Com urbanidade e total respeito aos profissionais da unidade de saúde, ele se apresentou na recepção.Rafael registra que a sua entrada foi autorizada e ele foi encaminhado até a sala da enfermeira, lá explicando a situação e solicitando o boletim médico do paciente. A profissional se negou a fornecer o boletim médico sob o argumento de que se tratava de informação sigilosa, destaca o promotor, ressaltando que, então, novamente explicou que estava lá em nome dos familiares, mas a enfermeira continuou se negando a prestar as informações, tendo inclusive desacatado-o na presença do servidor do MP. Mesmo com o desacato, Rafael Rocha registrou que ela deveria atender ao pedido, sob pena de cometer crime de desobediência. Como a enfermeira não acatou a solicitação, o promotor solicitou a presença da Polícia Militar, informando a profissional de enfermagem que ela seria presa, especialmente por se tratar de situação urgente envolvendo pessoa internada em UTI. Ele complementa ainda que, após a chegada da Polícia e de uma ligação do diretor do hospital, a enfermeira então concordou em entregar o documento, o que só ocorreu após um novo período de espera, quando o diretor do hospital também desacatou o promotor de Justiça, que permaneceu no local até a entrega do documento sem ofender a integridade física ou moral de qualquer pessoa. Após receber o documento, Rafael Rocha apresentou o mesmo aos familiares, esclarecendo a situação e informando que o MP estava à disposição, inclusive lhes fornecendo o número do telefone do plantão.
Ascom MPF-BA
12 comentários
07 de Jan / 2017 às 16h08
eles fazem as coisas erradas aduso de poder e agora nao fazem nada que isso gente? ser fosse um ze ninguem estava na cadeia na hora?
07 de Jan / 2017 às 16h42
Essas brutalidade fora da lei ta acontecendo depois que o Temmer junto com Cunha PMDB tirou uma mulher honesta sem crime Dilma Rousseff para colocar pessoas cheia de acusação de desvios de dinheiro para Suíça??
07 de Jan / 2017 às 17h05
ALGUÉM ESTÁ MENTINDO?
07 de Jan / 2017 às 18h30
É a primeira vez que vejo um promotor se desbancar para um hospital. Me passe o telefone dele pra nós aqui do condomínio. Precisamos de um promotor que saia do ar condicionado e vá pras ruas promover justiça. Kkkkk
07 de Jan / 2017 às 18h54
Pode até ter razão,mas se tratando de MP e Judiciário,fico com o pé atras,pense num povo acima do bem e do mal. Por isso eles não querem ninguém controlando
07 de Jan / 2017 às 19h19
Teriam poupado tempo se tivessem convocado o médico que informou da urgência de transferência para que o mesmo solicitasse o transporte para outra unidade de saúde, porém, o EGO dos envolvidos falou mais alto que o bom senso. Lamentável.
07 de Jan / 2017 às 20h37
Isso tem q ser apurado. Se ouve ou não abuso. O serviço de saúde infelismente é uma merda no País. Q tem q se ter muito dinheiro para se ter um bon plano. Vergonha esse País. ... enquanto uns morrem em fola de Hospitais. Politicos bandidos roubam nosso direito. Piir de tudo q a constituição nesse País nunca foi cumprida.
08 de Jan / 2017 às 07h32
Se o Ministério Público puni-lo, com o maior rigor, esse promotor será aposentado compulsoriamente com o salário integral e todas vantagens. Viva o Brasil.
08 de Jan / 2017 às 09h43
apenas para colocar que o comentario do blog 247 Brasil. não nada sobre a materia, em questão, e acho que se houve exagero por parte do promotor, que ele seja ouvido pela justiça e responda por isso.
08 de Jan / 2017 às 09h47
apenas para colocar que o comentario do blog 247 Brasil. nãodiz nada sobre a materia, em questão, e acho que se houve exagero por parte do promotor, que ele seja ouvido pela justiça e responda por isso.
08 de Jan / 2017 às 18h06
mais um ...no poder.
08 de Jan / 2017 às 19h28
Advogado em porta de cadeia é normal. Más, Promotor em porta de Hospital, é uma novidade boa,que só vai beneficiar os mais necessitados.