UPAE/IMIP de Petrolina alerta sobre os malefícios do cigarro

Considerado doença, o tabagismo é fator de risco para mais de 50 doenças e a maior causa de morte que poderia ser evitada no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como doença crônica ligada à dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.Além do câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquios; outras doenças podem estar relacionadas ao fumo, como psoríase, catarata, menopausa precoce, infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, hipertensão, diabetes e até rugas profundas.

Diante dessa realidade, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) alerta sobre os malefícios do cigarro aos fumantes ativos e passivos – aqueles que inalam a fumaça ambiente e têm risco 30% superior de desenvolver um câncer de pulmão e doenças cardiovasculares quando comparados com os que ficam longe da fumaça. “Além de atuarmos na assistência, buscamos conscientizar a população sobre doenças evitáveis e passiveis de prevenção através de campanhas informativas internas e externas. Também desse modo esperamos estar contribuindo com a sociedade”, ressalta a coordenadora geral da Unidade, Magnilde Alves.

Para aqueles que pretendem parar de fumar, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante tratamento gratuito, disponibilizando medicamentos, além de fornecer acompanhamento profissional. Portanto, a orientação é de que o usuário procure inicialmente o posto de saúde do seu bairro para maiores orientações.  "Em caso de complicações,  o médico da unidade de saúde  avaliará  a necessidade de encaminhar o paciente as um dos especialistas que disponibilizamos na UPAE  de Petrolina", acrescenta a coordenadora.

Vale destacar que, após o uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados pelo fumo, portanto, os prejuízos podem ser remediados. Acredita-se que após um ano sem fumar, os riscos já comecem a decrescer. Em relação aos riscos de infarto e câncer, estima-se que após 10 anos os indivíduos passem a ter os mesmos riscos de desenvolver essas doenças que uma pessoa que nunca fumou.

Ascom UPAE/IMIP