Em reunião para discutir medidas de estímulo à retomada do crescimento econômico do país, o presidente interino Michel Temer e ministros analisaram hoje (19) cenários e números da economia. Temer determinou que o núcleo econômico volte a se encontrar em 15 dias.
Participaram da reunião ministros da área econômica e de outras como infraestrutura, comércio exterior, agronegócio e política externa. O encontro durou pouco mais de uma hora e os ministros apresentaram dados de suas pastas. Eles debateram com o presidente interino medidas para cada setor.
Presenças
Entre os presentes, estiveram o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; o interino do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Agricultura, Blairo Maggi; das Relações Exteriores, José Serra; o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab; da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
O secretário-executivo do programa de parcerias de investimento, Moreira Franco, e o líder do governo na Câmara, Andre Moura (PSC-SE), também participam das discussões.
No dia em que Temer e ministros discutiram formas de acelerar o crescimento da economia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção para o Brasil do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
A projeção de retração do PIB passou de 3,8% em abril, para 3,3%. Para o fundo, a recessão em 2016 agora está prevista para ser menos severa, com o retorno ao crescimento em 2017. O FMI diz, entretanto, que as incertezas políticas mantêm-se e podem obscurecer as perspectivas.
Agência Brasil
5 comentários
19 de Jul / 2016 às 22h56
Essa pauta é, na opinião da filósofa Marilena Chaui, a consequência mais nefasta do golpe em curso no Brasil. “Tenho pena dos jovens”, disse a professora em entrevista por telefone ao DCM, neste sábado, 16. “O que estamos assistindo no país, esse acerto de contas com o neoliberalismo, é um retrocesso ao século 19, com o agravante de que as pessoas só vão perceber os efeitos daqui a alguns anos”. Segundo Marilena Chauí, “imaginar que será possível negociar individualmente com os patrões, sem precisar da CLT, é uma análise equivocada, um brutal retrocesso nos direitos sociais”. Sem acompanhar o que acontece no Brasil pela mídia deste o início dos anos 2000 – “não assino jornais e revistas, não ouço rádio nem vejo TV” -, a professora tem percorrido os estados para palestras em que fala sobre o que chama de desinstitucionalização do país. “O que estamos assistindo é um ‘golpe sem cabeça’”, define. “Poderes que lutam entre si e não são reconhecidos pela sociedade. E todos, mídia, justiça, legislativo e executivo brigando por sua fatia no bolo de interesses”. A filósofa conta que o lado positivo da crise é o ressurgimento dos movimentos sociais. “Desde os anos 80 eu não via tanta efervescência”, diz ela, citando o grupo dos secundaristas como um dos mais inovadores. “Não sabemos onde tudo isso vai da
19 de Jul / 2016 às 23h03
Cuidado com traidores e golpista podem fazer coisas piores ? Não vejo mais TV e nem revistas. Agora so blog Geraldo Jose e 247brasil. Agosto quero direito a voto de volta.
19 de Jul / 2016 às 23h06
Vamos precionar para os golpistas trazer o dinheiro da Suíça que ja ta bloqueado.
19 de Jul / 2016 às 23h48
Infelizmente Fernando Brito nossa mídia conservadora faz o papel sujo, porquê temos neste país uma população absurdamente alheia ao seu futuro, que pensa seus desígnio4s estarem literalmente nas mãos de Deus, não se tornam protagonistas de sua História, se relegam ao papel de coadjuvantes, mantém a velha indolência herdada dos que aceitam tudo passivamente. Caso esta corja de marginais que se apoderaram da República não seja afastada, teremos um retrocesso como nunca antes tenha sido experimentado por nenhum brasileiro, da classe média para baixo.. Like · Reply · Mark as spam · 1 hr
20 de Jul / 2016 às 16h04
É bom que eles discutam o preço do feijão, um alimento que sumiu da mesa do pobre, devido o alto preço. Eles não sabem o que é isso, para eles, o interessante é o voto do pobre. Além de termos uma péssima saúde pública e uma péssima educação pública.