Nas últimas décadas, o Brasil tem vivenciado um período de grandes conquistas na área da Educação de Nível Superior. A abertura de novas Instituições fomenta a oferta de vagas para diversos cursos de graduação.
No entanto, mesmo com avanços na formação de novos graduados, ainda há uma demanda latente de profissionais que atuem em áreas da saúde, destacando-se, mais precisamente, a falta de médicos em algumas regiões do País.
Esta demanda possui um desafio intrinsecamente relacionado à abertura de Instituições de Nível Superior que promovam cursos de excelência para Graduação em Medicina. Em diversas Regiões Metropolitanas, é perceptível a oferta de vagas para a formação destes profissionais, todavia, a proporção de médicos para as cidades do interior quase não alcança um profissional para mil habitantes, o que expõe a importância de Instituições que forneçam uma formação de qualidade que, promovendo o atendimento às necessidades da população.
A abertura dessas Instituições vai muito além da formação de médicos, uma vez que promove o crescimento e o desenvolvimento de toda uma região no que tange a abertura de novos postos de trabalho, promoção da economia local, criação de parcerias municipais, dentre outros. Neste sentido, o comprometimento com a saúde e bem-estar local, torna-se uma missão para a gestão de Institutos de Educação Médica.
Como gestora, acredito que a qualidade no ensino deve ser gerenciada de forma plena, humanística, abrangendo infraestrutura inovadora e tecnológica, corpo docente atuante e capacitado, assim como apoio técnico preparado para atender uma formação de qualidade aos futuros profissionais. Portanto, este cuidado e preocupação com a formação de excelentes médicos, proporciona uma série de benefícios que se propagam ao longo de uma rede de benfeitorias, que fomentam o desenvolvimento local durante todo o processo de ensino da medicina. Desta forma, temos como preceito, enquanto Instituição, o incentivo para o despertar do senso de pertencimento a região, para que os alunos continuem atuando após a conclusão de sua graduação, construindo um forte vínculo com a população local.
Isabella Ornellas - Ascom
2 comentários
28 de Mar / 2023 às 14h40
Srs leitores. Com essas policagem, não necessariamente ter o médico, resolve, vivemos em um país, que não valoriza os profissionais como todo, em especial, áreas Educação, Segurança pública e Médica. Fazem maior festa, com programa mais saúde, não adianta, pois, o programa PSF, que foi e, é de grande valia para a população, já quase inexiste, sem falar, dos salários ofertados aos médicos, R$ 13.000,00 (treze mil reais), aí, vc observa em cidades por menor porte que venha a ser, um vereador, percebendo quase esse valor, para as vezes, comparecer a casa do " povo " 3 vezes por semana. Qual...
28 de Mar / 2023 às 14h51
Qual médico, irá ter interesse em trabalhar nessa situação. Só mesmo, os formados em países como Bolívia, Paraguai, Venezuela, nem os Cubanos, que trabalharam e, sabemos que foi análogo ao serviço escravo, não recebia os vencimentos integrais, parte para governo Cubano. No meu pouco entender, os governos do Brasil, ao invés cobrar o FIES, pós formados, os mesmos, deveriam pagar a sociedade brasileira, com prestação de serviços, em locais, que faltam médicos, delimitar período, afim, fortalecer o PSF, e, UPAs e Hospitais, locais que não funciona, só recebe recursos e, encaminham pacientes.