O segundo dia do Programa 'BorAgir', nesta terça-feira (14), promoveu encontros em vários locais de Juazeiro, organizados pela Secretaria de Educação e Juventude (Seduc). No auditório da Escola Estação do Saber, gestores e vice-gestores escolares participaram de uma conversa com a superintendente de Gestão Escolar, Programas e Projetos da Seduc, Maria Alexandrina Araújo, sobre o Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada (Ideges), do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), seguido da palestra ministrada por Ana Rita Tabosa, com tema: 'Fortalecer a gestão democrática na execução dos recursos', e por fim, um bate-papo com Cícero Tenório e Alex Fabian, que trouxeram considerações sobre o uso dos recursos financeiros a favor do ensino-aprendizagem, por meio do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) 2024.
O auditório do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães recebeu os coordenadores dos Anos Iniciais, Finais e Educação Jovens e Adultos (EJA), que contaram com as formações: 'O papel do coordenador pedagógico como pressuposto para obtenção de resultados', realizada pela superintendente de ensino da Seduc, Willany Cunha; 'Níveis de escrita: entendendo para agir', mediada pela formadora, Geisa Gabrielle; 'Estudo do DCRJ, DCRJPD e Currículo Contiinuum na Escola', com o assessor da superintendência de ensino da Seduc, Salvador Alexandre; e por fim, a apresentação do Diário Físico do Ensino Fundamental, realizada pela equipe de superintendência de ensino da Seduc.
As atividades também aconteceram na Escola Municipal Judite Leal Costa, reunindo coordenadores pedagógicos da Educação Infantil, que participaram de formações ofertadas pela Diretoria de Educação Infantil da Seduc e pelo assessor da superintendência de ensino da Seduc, Salvador Alexandre. A Escola de Formação Continuada de Educadores Parlim (Efep), contou com o público de professores da Educação Infantil I e II, enquanto a Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Duarte, recebeu os professores da Educação Infantil III, nestes locais, os profissionais participaram da formação sobre uso do Toriba, material didático inovador.
A formadora curitibana e representante da Coleção Toriba, Juliana Didyk, comentou sobre o momento formativo durante a programação do BorAgir. "O objetivo dos encontros diários é levantar reflexões acerca das relações entre currículo e organização dos ambientes, incidir de forma prática no planejamento intencional do professor em relação ao material didático da Coleção Toriba, ampliando possibilidades de uso e exploração de riscantes e suportes para as crianças. O envolvimento e devolutiva das professoras tem sido excepcional, confirmando que esse ano letivo será de grandes conquistas e aprendizados para todos", disse Juliana.
Dentro da programação no Rapport Hotel, professores do 4º e 5º ano vivenciaram a formação da "Parada Pedagógica e o legado do continente africano para a humanidade", com as formadoras Denise e Suzana Lindaura. Na explanação, foi abordada a necessidade de se mapear e variar as atividades, de preferência utilizando métodos que deem certo.
Aprovação-Para Elisângela Moura, formadora ligada a artes, o projeto #BorAgir, foi uma coisa que deu muito certo, e que em 2023 traz as respostas de todos aqueles que entraram e fizeram sua parte com muito amor e respeito. "Foi observado o que realmente era necessário, no sentido não só de aprendizado, de passar o que se sabe, mas no sentido, principalmente, de tolerância, paciência e amor. Um projeto como esse, criado pela Seduc, foi de grande valia e é fantástico, a gente observa o quanto que é transformador e o quanto também os professores aprenderam com isso", disse Elisângela.
Outro ponto chave da parada pedagógica aconteceu no Auditório da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), com professores de Língua Portuguesa. Lucimar Oliveira, assessora de formação, conduziu a apresentação e as atividades, pautadas na metodologia ativa, utilizando uma crônica do poeta Carlos Drummond de Andrade. Segundo ela, a ideia é trabalhar por estações um único tema, desenvolvendo outros gêneros textuais.
"Lançamos mão da leitura do cenário (falamos de um acontecimento do dia a dia), por meio da crônica de Carlos Drummond de Andrade, bem real e atual. A partir disso, foi proposto aos professores que se reunissem e trabalhassem habilidades que estão elencadas no Documento Curricular Referencial de Juazeiro (DCRJ) - e focar no que é pertinente à língua portuguesa, construindo atividades que vão desde um cordel, a uma peça teatral, poema. A ideia é fazer a mobilidade por estações e que eles possam sair daqui com essa riqueza, seis componentes de leitura para desenvolver com a compreensão e interpretação na sala de aula. Dar suporte ao professor, elementos e contribuições com aquilo que é o pedagógico", explica Lucimar.
Para encerrar o dia, na Escola de Formação Continuada de Professores Parlim (Efep), o público-alvo foram professores da Educação de Jovens e Adultos que tiveram a oportunidade de discutir o currículo que eles mesmos ajudaram a construir. "Essa formação de hoje foi muito importante porque trouxe para discussão um instrumento normativo que apresenta para nós uma nova diretriz curricular para o trabalho que vai ser desenvolvido em sala de aula, além de ser um documento construído com a contribuição de todos os professores", contou o professor da Escola Municipal Anália Barbosa de Souza, Alan Jones.
Ascom/PMJ
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