O jogador, Jemerson de Jesus Nascimento atual é titular da zaga do Corinthians, nasceu na cidade de Jeremoabo, Bahia, distante cerca de 240 km de Juazeiro Bahia. O exemplo de vida foi destaque no domingo (17) em Programa exibido em rede de Televisão internacional.
Nesta segunda-feira (18) a concentração é o clássico contra o Palmeiras. Porém, antes de ser uma das atrações no futebol, Jemerson teve que enfrentar as dificuldades no interior da Bahia. Em Jeremoabo, ele conta que teve uma infância tranquila, porém dificil devido a pobreza. Aproveitava o tempo livre nos estudos e no trabalho no campo para jogar futebol.
"A tranquilidade faz parte do meu estilo. Desde os campos de várzea eu era assim. Não fico intimidado. Era novo, jogava com os mais velhos. Eu só tenho lembranças boas. Eu brinco que sou feliz porque eu tive a minha infância. Geralmente, jogadores começam muito novos e perdem a infância. Eu comecei um pouquinho tarde. Iniciei com 16 anos. Ir para um time profissional sem passar pela base é tarde. Comecei com 16, 17 anos… Eu estudava, brincava e trabalhava na roça com os meus pais. Capinava, fazia de tudo um pouco. Mas o foco dos meus pais era sempre nos meus estudos".
Quem detectou potencial em você? Um amigo (João Oliveira) me viu jogando em Jeremoabo e perguntou se eu não queria fazer um teste. Havia um campeonato regional e estavam pegando jogadores para disputar a competição. Aceitei na hora. O cara gostou de mim. Fui fazer um teste no Confiança-Sergipe. Imagina o que era isso para um cara de Jeremoabo! Fomos eu e mais dois amigos. Fiquei lá (no Confiança) um ano e pouco e disputei a Copa São Paulo. Foi quando o meu empresário me levou para fazer um teste no Atlético. Passei. Os outros dois amigos voltaram para Jeremoabo e eu fui para o Mônaco, França.
Detalhe:Jemerson já jogou na seleção brasileira.
Ele também fala da família. Muito apegado, o jogador já comprou uma casa para os pais em Jeremoabo. "Todo atleta prioriza a família, eu não sou diferente. Vou para lá (Jeremoabo) uma vez por ano só. Aí quando a saudade bate, eu ligo. Fico sempre ligando para matar a saudade. Também para dar tranquilidade para o meu pai e minha mãe, que ficam preocupados".
Redação redeGN Foto Reprodução
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