Administrado pelo Prefeito Wilker Torres, o município de Casa Nova, no norte da Bahia, tem quase 10 mil quilômetros quadrados, de terras onde se cria o maior rebanho de caprinos e ovinos do Brasil; que produziu 20 mil toneladas de uva em 2017 e onde se localiza a única vinícola em escala industrial da Bahia e está entre os maiores produtores de goiaba, melancia, melão, cebola e manga do Nordeste.
Vento e sol, são as permanentes riquezas em Casa Nova. É o vento que agora se torna o maior produto do município: Investimentos que chegam a quase um bilhão de reais na instalação de parques eólicos, Casa Nova se prepara para fornecer milhares de megawatts para o Brasil, tornando-se uma referência nacional na geração de energia limpa.
“Há, desde dez anos atrás, uma permanente euforia com a instalação dos parques eólicos” – explana o Prefeito Wilker Torres (PSB) – “Porém de nossa parte, desde antes das eleições, há a preocupação com o meio ambiente. A energia produzida é limpa, renovável, mas a área ocupada no território de Casa Nova para implantação destes parques sofre alterações de todos os tipos”.
Ele fala da ocupação não registrada, das alterações na flora e fauna, da retirada de material para a abertura de novas estradas e a pavimentação: “São inúmeras variáveis, que atingem desde o humano, com alterações de relação nas comunidades, novas formas de renda, até os males causados à fauna e flora”,
Reafirmando seu firme apoio, incentivo e a busca pela ampliação dos parques, “pois problemas pensados e conhecidos podem ser solucionados”, a Prefeitura de Casa Nova, em parceria com a EMBRAPA e a CHESF, promoveu a partir das 9:00 horas desta quarta-feira (17/07), na Jazida de Ademar José de Castro, a 23km do município, um Dia de Campo sobre a recuperação de áreas degradadas dos parques eólicos.
Com a participação do Secretário de Agricultura de Casa Nova, Pedro dos Santos Costa (Pedrinho da Vanda), do pesquisador Rebert Correia e da representante da EMBRAPA Semiárido, Katellyn Nascimento, produtores, pesquisadores, estudantes e moradores das comunidades onde são instaladas as jazidas, o dia de campo discutiu o andamento dos trabalhos e os meios de recuperação de seis áreas degradadas (jazidas) nos parques eólicos da cidade.
Foi discutido e aprofundado o conhecimento sobre as principais características dos solos das jazidas, reimplantação de espécies no terreno, além do uso de ferramentas de apoio para caracterização do campo. Para Pedrinho da Vanda, que acompanhou os trabalhos durante todo o dia, a ação foi “um sucesso e está de acordo com as diretrizes do Prefeito Wilker Torres: Promover mudanças a favor das comunidades, respeitando tradições, meio ambiente e fortalecendo a economia do município”.
Manoel Leão Ascom PMCN Foto: Gil Castro
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