Juazeiro e Petrolina, amanheceram neste domingo (19), com gasolina acima de R$ 8,30 o litro

Juazeiro e Petrolina amanheceram neste domingo (19) com o preço médio do litro da gasolina comum vendido a R$8,30. Em alguns postos o preço do litro da gasolina aditivada ultrapassa o valor de R$ 8,50. Ouvidos pela REDEGN os motoristas consideraram um "absurdo".

Preço do litro diesel está em média de R$8,30.  O preço médio dos combustíveis em Juazeiro e Petrolina é considerado um dos mais caros comercializados no Brasil e na região.

As remarcações nos preços dos combustíveis, que foram repassadas, quase de imediato, às bombas em alguns postos revendedores visitados pela REDEGN, logo após o anúncio das fartas correções nas refinarias da Petrobras, sacrificam mais ainda o orçamento do consumidor.

A Petrobras anunciou sexta-feira (17) novas altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras.  O diesel não era reajustado desde 10 de maio - há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março - há 99 dias. 

A alta foi tema de discussão em reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras na véspera. Durante a reunião, segundo blog do Valdo Cruz, os conselheiros ligados ao governo tentaram convencer a empresa a segurar o aumento. Só que a diretoria relatou o teor das conversas realizadas com o governo nos últimos dias, quando a equipe do presidente Jair Bolsonaro não aceitou conceder um subsídio para a estatal e para importadores privados trazerem o diesel mais caro no exterior e vendê-lo no Brasil com um valor mais baixo.

Na nota em que anuncia o reajuste, a Petrobras afirma que o mercado global de energia está atualmente em "situação desafiadora", por conta da recuperação da economia mundial e a guerra na Ucrânia.

A estatal aponta, ainda, que "é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos", e que tem buscado equilibrar seus preços com o mercado global, sem o repasse imediato da volatilidade dos preços externos e do câmbio.

"Não obstante, quando há uma mudança estrutural no patamar de preços globais, é necessário que a Petrobras busque a convergência com os preços de mercado", diz a nota, que sugere que, de outra forma, poderia haver risco de desabastecimento interno.

Redação redeGN Texto e Fotos Ney Vital