Grupo Todos por Beatriz intensifica investigação paralela: "Pedimos que nos ajudem a alcançar pessoas que conviveram ou conhecem o assassino Marcelo da Silva".

Com os últimos acontecimentoa após a Caminhada Justiça por Beatriz e logo após a Secretaria de Defesa Social ter apresentado um homem como assassino da menina Beatriz semana passada, agora o Grupo Todos por Beatriz intensifica a investigação particular.

"Pedimos que nos ajudem a alcançar pessoas que conviveram ou conhecem o assassino Marcelo da Silva. Ele frenquetava casa familiares no bairro João de Deus e Dom Avelar em Petrolina".

Através das redes sociais, a mãe da menina Beatriz, Lucia Mota, disse não ter mais dúvidas de que Marcelo da Silva é o assassino da sua filha. Entretanto, essa mesma certeza ela tem de que ele não agiu sozinho e de que existem outras pessoas envolvidas no caso. 

Por isso, insiste na federalização das investigações. “Diante de tudo que foi dito e dos autos do processo, não tenho dúvidas de que foi ele quem matou a minha filha. Mas eu quero saber a verdadeira motivação e quem ajudou ele. Existem outras pessoas envolvidas “, afirmou Lúcia.

Nas redes sociais Lúcia Mota lançou diversas solicitações na busca de aprofundar as investigações.

A federalização ou não do caso será definida pelo Supremo Tribunal Federal, após parecer final do Ministério Público de Pernambuco, que deve se pronunciar nas próximas semanas.

A Redação da REDEGN solicitou posicionamento da Secretaria Defesa Social de Pernambuco sobre estes últimos episódios.

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que "todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura".

A secretaria disse, ainda, que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA.

"Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação", afirmou.

Também na nota, a SDS afirmou que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, "a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso".

Por fim, a SDS informou que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de Pernambuco"está dando continuidade a diligências solicitadas pelo Ministério Público e reunindo todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE".

CONFIRA NOTA NA INTEGRA: 

A Secretaria de Defesa Social reforça que todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura. Esclarece ainda que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA. Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação. Importante ressaltar que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso.

A SDS informa, ainda, que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de Pernambuco está dando continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual, bem como à compilação de todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE.

Redação redeGN