Reforço do Auxílio Brasil exige a cooperação dos Poderes, diz Guedes

A reformulação do Bolsa Família, que o governo pretende transformar em Auxílio Brasil, atingindo mais pessoas e com pagamentos maiores, precisa da cooperação entre Executivo, Legislativo e Judiciário, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira (27).

“O reforço do Auxílio Brasil exige a cooperação dos Poderes. Precisamos do Congresso, da interpretação do Supremo Tribunal federal (STF), porque a PEC dos precatórios nos abre espaço fiscal e o IR é a fonte de recursos”, disse em evento da Caixa no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, não vai faltar recursos para os mais vulneráveis, mas “dentro da responsabilidade fiscal”.

Guedes falou ainda que o Brasil deve crescer 5,3% neste ano e que a economia passou por um crescimento em V, graças à vacinação em massa.

“A economia vai crescer 5,3%, a volta em V já foi feita. Caímos o mesmo que as economias avançadas. Caímos 4% (em 2020) e voltamos mais rápido, do fundo do poço”, diz.

Ele disse também que o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deve anunciar a criação de 3 milhões de empregos formais.

Em agosto, Lorenzoni, reforçou que a expectativa do governo com os novos programas de emprego é de criação de 3 milhões de contratações, se referindo ao Priore, que visa incentivar o primeiro emprego e a reinserção no mercado de trabalho de pessoas com mais de 50 anos, ao Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e ao Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), além de criação de postos de trabalho temporário nas prefeituras.

Nesta quarta-feira (29), também está prevista a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

CNN / foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil