Opinião: 20 anos de um doloroso 11 de setembro

Creio ser o mais doloroso 11 de setembro que paira na memória de todos aqueles que, há vinte anos, acompanharam, mesmo distantes, os ataques suicidas contra os Estados Unidos. Tristes cenas foram transmitidas, ao vivo, pela TV, quando, na manhã daquela fatídica data, terroristas, após sequestrarem quatro aviões, chocaram dois, nas Torres Gêmeas, situadas no complexo do Word Trade Center, de Nova York.

Na colisão, morreram não só todos que se encontravam nas aeronaves, como, também, milhares de pessoas, principalmente as que se encontravam nos dois edifícios. Nem mesmo os prédios resistiram e, poucos momentos depois, desabaram. Por força das colisões, destruíram, também, alguns edifícios limítrofes, acarretando danos de toda natureza.

Os ataques, porém, não ficaram apenas nesses dois famosos prédios, pois uma terceira aeronave atingiu o Pentágono, como é conhecida, no estado da Virgínia, pelos norte-americanos, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Quanto ao quarto avião sequestrado, houve uma tentativa,  por parte de alguns tripulantes e até mesmo de passageiros, que permaneceram em seu interior, de assumir o controle do aeroplano, mas este, quando a caminho de Washington, caiu na Pensilvânia, morrendo todos que nele se encontravam, a exemplo do ocorrido nos demais voos.

Segundo ficou comprovadamente apurado, o ataque letal foi coordenado pela inimiga organização fundamentalista islâmica al-Qaeda. Conforme pesquisas procedidas, após tais ataques, apurou-se que houve, aproximadamente, três mil mortes, sendo a grande maioria de civis, das mais diversas nacionalidades. Em represália, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, com a finalidade de destruir o regime Taliban, considerado um dos mais radicais da história da civilização mundial.

Tal radicalismo, constituído de obrigações e proibições, é um sistema político que se constitui em um verdadeiro absurdo, pois obriga aos homens usarem barba e as mulheres serem proibidas de sair de casa sem a burca, uma peça tradicional das muçulmanas, principalmente as afegãs, que se caracteriza  por cobrir todo o corpo, inclusive o cabelo e o rosto, tendo, nos olhos, uma espécie de véu. E mais: proibidas até de estudar e ter empregos. Também, sem direito de ver TV e ir a cinemas.

Apesar dos ataques causarem incalculáveis prejuízos financeiros, o Pentágono ergueu anexo ao seu prédio um memorial, ao tempo em que se construía uma nova torre, surgindo, então, anos depois, o Word Trade Center. Com mais de 540 metros, levantou-se, também, a torre One World Trade Center, no local da destruição, considerada um dos maiores edifícios da América do Norte. Em homenagem às vítimas de tão covardes ataques, como gratidão, surgiu um imponente memorial.

Giovanni Mastroianni-Advogado, administrador e jornalista