Petrolina em jogo: Aposta da oposição é levar disputa para o segundo tempo. Miguel quer decidir no primeiro

O jogo eleitoral em Petrolina está posto, as datas confirmadas e os times praticamente escalados. De mudança tática em relação as eleições municipais anteriores só o número de torcedores (eleitores) que passou dos 200 mil e pode garantir prorrogação na decisão para prefeito.

O município, de acordo com os dados atualizados pelo TSE, tem agora 210.359 eleitores e registrou um aumento de 26.540 novos eleitores entre junho de 2016, ano da realização da última eleição para prefeito, e junho deste ano, com crescimento no período de aproximadamente 15%.

A possibilidade de segundo turno no município é o grande motivador das candidaturas de oposição ao prefeito Miguel Coelho, que segue muito bem avaliado na opinião dos analistas políticos de plantão.

Sem pesquisas de opinião registradas e devidamente autorizadas pela justiça eleitoral, por enquanto, os “analistas de ocasião” se valem do “achometro” para avaliar possibilidades e cravar opiniões no placar. 

Além de Miguel Coelho, que busca a reeleição e tem seguidores apostando numa vitória em primeiro turno, adeptos dos demais pré-candidatos vislumbram uma somatória de votos da oposição para frustrar a possibilidade de vitória do atual prefeito já no dia 15 de novembro, data cravada para o primeiro turno.

Júlio Lóssio e Odacir Amorim são os nomes mais expressivos da oposição em função de já terem ocupado a cadeira de prefeito de Petrolina, mas há outros candidatos que além de vislumbrar uma virada de jogo na opinião pública, podem somar votos necessários para prolongar a disputa, como é o caso do médico Marcos Heridijânio (PSOL) e o vereador Gabriel Menezes (PSL).

A aposta da oposição faz sentido diante do favoritismo do candidato que vão enfrentar, já que Miguel Coelho precisaria obter mais da metade do votos válidos, ou seja mais que a soma dos demais juntos para colocar a faixa de bicampeão.

Pelo critério da maioria absoluta, para ser eleito, não basta ao candidato simplesmente obter mais votos do que seus concorrentes individualmente, ele precisa ir além, devendo obter mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os votos nulos) para ser eleito, em primeiro ou em segundo turno. Na prática precisaria somar mais votos que o do conjunto de opositores no primeiro turno.

A oposição acredita que com mais candidatos conseguiria somar mais votos no primeiro tempo, enquanto Miguel Coelho, surfando na boa imagem pessoal e na força das obras que vem implementando em Petrolina, aposta em decidir o jogo já na primeira etapa, sem prorrogação.

Da redação redeGN