Para Zó, o 1º de Maio reforça luta contra um governo de crises

O 1º de Maio será diferente esse ano. O Dia do Trabalhador será realizado, pelas centrais sindicais, através da internet: uma live de 4 horas com artistas e mensagens aos trabalhadores e as trabalhadoras sobre saúde, emprego, renda e defesa da Democracia. 

Mesmo à distância, a luta é firme contra o governo Bolsonaro, que aprofunda crises na saúde, na economia e na política. "É uma condução desastrosa de um presidente que diz não ser coveiro e que não faz milagres (sendo 'messias'), para falar das mortes de milhares de brasileiros pela COVID-19", critica o deputado estadual Zó (PCdoB).

Segundo o parlamentar, o presidente gera crises e avança sobre os trabalhadores: além de atacar os direitos sociais e trabalhistas, demitiu um ministro da Saúde amplamente apoiado pela população e forçou a saída de Sérgio Moro, produzindo o aumento do dólar para R$ 5,65 e a queda da Bolsa de Valores em mais de 7%. 

Zó faz um parêntese: "Moro não se livrará do seu legado no governo que sempre serviu fielmente. Mesmo antes, ao prender o ex-presidente Lula, ajudou na eleição de Bolsonaro. Fez vistas grossas para vários crimes cometidos pelos filhos e pelo presidente, só revelados por ele agora. O resultado é que os dois serão investigados".

FALTA DE COMANDO

O parlamentar diz que é o triste retrato de um governo sem comando, onde o "capitão" do barco não sabe pilotar e gera instabilidades permanentes. Além de fazer a velha política do "toma lá, dá cá", dando cargos ao Centrão para ter base no Congresso. 

"Ainda coloca um amigo do filho para dirigir a Polícia Federal, responsável por investigações importantes (inclusive, envolvendo a família Bolsonaro). E contesta a decisão da Advocacia-Geral da União, de não recorrer da decisão no STF (suspendeu a posse de Alexandre Ramagem), ao dizer que vai recorrer, pois quem manda é ele", lembra o deputado.

Para Zó, é preciso também deter os ataques aos trabalhadores por parte dos aliados do presidente, que insistem em votar absurdos aproveitando a crise. "Por isso, apoiamos o plano emergencial proposto pela oposição, que, entre outras coisas, defende o aumento dos recursos do SUS para enfrentar a pandemia; taxação das grandes fortunas; investimento em grandes obras para estimular a economia e gerar empregos; nova política de valorização do salário mínimo e reabertura de linhas de crédito para pessoas e empresas.Viva o 1º de Maio. Viva os trabalhadores e as trabalhadoras", celebra.

Ascom Dep. Estadual Zó