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Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (3ª e última Parte)

O vice-presidente na Venezuela não é eleito pelo povo. Ele é escolhido pelo presidente do país e poderá ser deposto pela Assembleia Nacional, desde que obtenha ¾ dos votos. Segundo a constituição de 1999, se a Assembleia Nacional depor três vice-presidentes em um único mandato, o presidente poderá dissolvê-la. Ou seja; se os membros da Assembleia Nacional se meterem a besta e não aprovar o nome que o presidente está indicando, será extinta.

Seguramente, Nicolás Maduro Moros foi o mais importante entre os três vice-presidentes que assumiram interinamente o cargo de presidente. Ele era amigo pessoal do presidente-ditador Hugo Chávez e foi escolhido por este, para ser o seu sucessor, caso algo acontecesse a ele na quarta e última cirurgia que iria fazer em Cuba...

Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (2ª Parte)

Por coincidência ou não, no dia 02/02/1999, eu estava em Caracas e tive a oportunidade de assistir à posse de Hugo Rafael Chávez Frias, sendo este, o primeiro de seus quatro mandatos, como presidente da Venezuela. Foi algo indescritível e emocionante. Até os dias atuais nunca vi uma manifestação pública tão gigantesca e alegre. Para se ter uma ideia do clima dessa festa, multiplique por 10, a empolgação que o povo brasileiro teve com a conquista do tricampeonato mundial de futebol do Brasil, no México, em 1970.    

Neste dia da posse (toma de posesión), Hugo Chávez fez duas promessas o que levou todo o país a loucura: prometeu acabar com a pobreza e com a corrupção pandêmica de seu país. O discurso era tão contundente que me levou a comentar com um venezuelano que estava ao meu lado. Disse-lhe: queria que o Brasil tivesse um presidente deste jeito. O desconhecido se virou para mim e como não quisesse perder nenhum momento do discurso do “Comandante Chávez”, respondeu rapidamente: - Dios quiera que sí (Deus queira que sim).  ..

Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (1ª Parte)

Acompanhando a situação atual da Venezuela (que já era uma tragédia anunciada), percebo que tem muita gente opinando, sem conhecer esse país nem as causas dos problemas. Assim sendo e conhecendo um pou-co dessa realidade, decidi dar um pitaco a esse respeito.  

Conheço a Venezuela desde 1992, época do presidente Carlos Andrés Pérez. Viajei inúmeras vezes de carro próprio para esse país, saindo de Roraima com destino a Ciudad Guayana, Puerto La Cruz, Ilha de Margari-ta, Caracas e Valência. Nessa ocasião, um litro de gasolina pura custava 0,08 cruzeiros, fator esse que estimulava muita gente a viajar para conhe-cer esse mundo encantado. Outros motivos que estimulavam os brasilei-ros do norte a viajarem para a Venezuela, eram os preços baixos dos bens de consumo, o câmbio da moeda cruzeiro/bolívar a nosso favor e os banhos de mar. Por isso, a Venezuela era invadida mensalmente por 5 mil amazonenses e roraimenses...