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Recessão, tecnologia e baixa escolaridade são os principais causadores da informalidade

A cada 10 trabalhadores no Brasil, quatro estão na informalidade – trabalhando sem carteira assinada ou por conta própria. São 93,6 milhões de pessoas em situação de trabalho informal, ou ainda 41,4% dos trabalhadores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios referente ao 3º trimestre de 2019 (Pnad Contínua Trimestral) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A informalidade sempre existiu no mercado de trabalho brasileiro, mas vem crescendo nos últimos seis anos. “Isso acontece por conta da recessão da economia brasileira, que está fechando postos de trabalho. Mas também pelo avanço da tecnologia, que tem substituído determinados cargos e funções”, explica o professor de Cenários Econômicos do Centro Universitário Internacional Uninter, Cleverson Pereira...

Recessão aumenta o número de jovens sem trabalho e estudo

Ao aumentar o desemprego entre os jovens, a recessão elevou o número de brasileiros entre 16 a 29 anos de idade que nem estudam nem trabalham. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2017, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de jovens nessa situação, que se manteve estável de 2012 a 2014, cresceu de maneira intensa em 2015 e 2016, com efeito maior entre as mulheres, por causa dos serviços domésticos.

Em 2014, 22,7% dos jovens de 16 a 29 anos nem estudavam nem trabalhavam. Em 2016, essa fatia ficou em 25,8%. Como a parcela dos jovens dedicados aos estudos se manteve estável, a conclusão é que esse aumento ocorreu porque muitos perderam os empregos e desistiram de procurar trabalho. “Esse aumento dos jovens que não estudam nem estão ocupados não é resultado da diminuição da frequência escolar. Veio do aumento dos jovens não ocupados”, disse Luanda Botelho, analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE...

OIT: efeitos da recessão vão aumentar desemprego mundial em 2017

A taxa mundial de desemprego continuará subindo em 2017, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O novo relatório divulgado pela organização estima que este ano haverá um aumento de 3,4 milhões de pessoas desempregadas.

A previsão é que o número de pessoas desempregadas no mundo inteiro chegue a aproximadamente 201 milhões. A tendência de crescimento deve se estender até 2018, ano que deve registrar aumento de 2,7 milhões de desempregados em relação a 2017...

Meirelles diz a imprensa estrangeira que Brasil superará recessão no início de 2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, concedeu entrevista ao jornalista Richard Quest, da rede de televisão CNN, durante sua passagem pelos Estados Unidos. Na conversa, Meirelles disse que o Brasil irá superar a recessão "no início do próximo ano". Ele também defendeu a necessidade de um ajuste fiscal. "Nós temos a pior recessão desde os anos 1930. No Brasil, há um nível muito alto de desemprego, mais de 10% de desemprego, e os resultados para a economia, para as empresas, os consumidores, são muito sérios. O crédito está sofrendo, os bancos estão sofrendo", descreveu Meirelles no início da entrevista. Porém, segundo ele, o país superará a recessão no começo de 2017. Questionado pelo apresentador sobre se a retomada do crescimento poderia ter um salto, Meirelles respondeu: "Nós provavelmente teremos um crescimento mais fraco agora.

A recuperação será mais fraca que a que tivemos da crise de 2008." Quest lembrou o fato de que Meirelles foi presidente do Banco Central e perguntou se ele, agora como ministro das Finanças, concordava com suas decisões no comando da autoridade monetária. Meirelles disse que a inflação desacelerou durante seu mandato no BC e acabou por se estabilizar por volta da meta. "Mais importante que isso, o risco-país diminuiu e a taxa de juros estrutural caiu", afirmou. No fim da conversa, disponível no site da CNN, Quest disse ao ministro que "se há um país que precisa de reformas estruturais em termos de mercado de trabalho, serviços financeiros e desregulação, é o Brasil". Meirelles, que concordou com a afirmação, respondeu que estava pronto para adotar o "medicamento duro" - expressão citada por Quest. Em tom irônico, o jornalista questionou quanto tempo Meirelles ficaria no posto. "Eu já estou há cinco meses, um período longo no Brasil", brincou o ministro...