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62 milhões de brasileiros estão inadimplentes, aponta CNDL/SPC Brasil

A Análise de Inadimplência Nacional de Pessoas Físicas, realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), estima que quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados em maio de 2022. São 62,37 milhões de pessoas físicas inadimplentes. O indicador de inadimplência de pessoas físicas do SPC Brasil avalia a evolução do número de consumidores negativados e do número de endividados através das bases que a empresa tem acesso.

Em maio de 2022, o número de consumidores com contas em atraso cresceu 5,81%. O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a 1 ano (44,73%)...

21% dos brasileiros tiveram crédito negado em novembro, revelam CNDL/SPC Brasil

Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que, no último mês de novembro, em cada dez brasileiros que tentaram fazer uma compra a prazo, dois (21%) tiveram o pedido negado pelo credor. As principais razões da negativa foram o fato de o consumidor estar com nome inscrito em cadastros de devedores (31%) e a falta de comprovação de renda para realizar a compra (17%). Há ainda 15% que não conseguiram parcelar por renda insuficiente e outros 15% que já haviam excedido o seu limite de crédito com outras aquisições. Já 19% não souberam a razão do pedido não ter sido atendido.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os modelos atuais de análise de crédito são limitados porque entregam uma visão parcial sobre a vida financeira do consumidor, dando um peso maior aos apontamentos de inadimplência do que ao histórico de pagamentos como um todo. "A tendência é que o Cadastro Positivo mude essa cultura e uma parcela maior de consumidores, que hoje estão à margem do mercado de crédito, possa ter acesso a empréstimos e financiamentos com condições adequadas ao seu perfil de risco", explica Pellizzaro Junior...

13,2 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, estimam CNDL/SPC Brasil

Com o velho hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora, os próximos dias prometem ser de lojas cheias no comércio de rua e nos shopping centers. Faltando apenas uma semana para o Natal, um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros devem comprar os presentes em cima da hora, ou seja, nestes dias que antecedem a data. O dado corresponde a 10% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém no Natal, número próximos aos 8% do ano passado.

De acordo com a pesquisa, a expectativa por promoções (48%), que ajudam a economizar no orçamento, é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 20% estão à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 12% alegam falta de tempo para ir atrás dos presentes da lista. Há ainda 11% de entrevistados que admitem falta de organização e 10% que culpam a preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa.

A pesquisa ainda mostra que 3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2020, na esperança de aproveitar as tradicionais liquidações de início de ano. A maior parte dos consumidores se organizou para garantir os presentes ao longo do mês de novembro (30%) ou na primeira quinzena de dezembro (41%).
 
Compras de última hora podem atrapalhar orçamento e dificultar pesquisa preço, afirmam especialistas

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas. "A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto", afirma a economista.

"Ao deixar para a última hora, o consumidor também corre o risco de não encontrar o produto desejado. Com as lojas cheias, alguns produtos ficam sem estoque e o consumidor, para não deixar a data passar em branco, pode acabar comprando algo mais caro e que extrapola a sua capacidade do orçamento", alerta do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

"Para quem deixou para comprar aos 45 do segundo tempo, é importante saber que muitas lojas on-line já não conseguem entregar o produto antes do Natal, então este consumidor deve recorrer às lojas físicas. A dica para quem ainda não garantiu os presentes é manter a calma, reservar algumas horas do dia para analisar o orçamento e sair de casa com tempo e paciência para pesquisar.  Embora seja um período alegre, muitas pessoas se estressam com as longas filas nos caixas, corredores lotados e a dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos", adverte o educador...

Cresce para 21% o número de empresários do varejo e de serviços que planejam aderir à Black Friday; média de descontos será de 24%, apontam CNDL/SPC Brasil

Cada vez mais incorporada ao calendário de datas comemorativas do varejo nacional, a Black Friday deve mobilizar mais empresários neste ano, acompanhando a tendência de recuperação da economia. Dados apurados em todas as regiões do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que 21% dos empresários brasileiros, que atuam no comércio e no ramo de serviços, devem aderir ao dia de promoções da Black Friday 2019, que neste ano será comemorada no dia 29 de novembro. Se as estimativas se confirmarem, haverá um crescimento de adesões, uma vez que em 2018, 16% dos empresários participaram do evento.

De modo geral, os empresários que vão aderir a Black Friday estão esperançosos com a data e veem potencial na edição deste ano. A pesquisa aponta que 43% dos empresários consultados acreditam que, durante o evento, as vendas em 2019 serão melhores do que as do ano passado, enquanto 32% falam em estabilidade. Apenas 11% projetam vendas piores.


A experiência em anos anteriores explica a razão do otimismo desses empresários. Dentre os que aderiram a Black Friday em 2018, a maioria (63%) obteve bons resultados de vendas, seja por terem vendido acima das expectativas (20%) ou obtido um resultado conforme o esperado (43%). Em contrapartida, pouco mais de um terço (34%) dos empresários registrou vendas abaixo do projetado.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a Black Friday é uma data ainda recente no comércio brasileiro, mas que vem ganhando espaço conforme os anos. "Inspirada nos Estados Unidos, a data chegou ao Brasil com foco na venda on-line. Hoje, já é possível ver o varejo físico aderindo às promoções. É uma oportunidade para vender mais, comercializar estoques parados e também para o empresário avaliar tendências de compra, tornando a sua marca mais conhecida e fidelizar novos clientes", afirma Costa.
 
57% veem na Black Friday oportunidade para ganhar clientes. Promoções serão principal estratégia e descontos serão, em média, de 24%

Considerando os empresários que vão participar da Black Friday deste ano, seis em cada dez (57%) acreditam que a data representa uma oportunidade para divulgar a loja e prospectar novos clientes e 43% veem a chance de aumentar as vendas. Há ainda um quarto (25%) de empresários que querem desovar estoques parados.

Já para os que optaram em não participar da edição, o principal argumento é o fato de não acreditarem que as vendas aumentem no período (60%). Outros 17% pensam que somente grandes marcas participam da Black Friday e, por isso, avaliam que é melhor não competir com elas.

Quanto às formas de preparação, as promoções especiais (55%) serão a principal estratégia dos empresários. Há ainda 42% que vão investir na divulgação da empresa, 23% que planejam aumentar os estoques, 16% que vão apostar na variedade de produtos e serviços ofertados e 11% que irão investir na operação das vendas pela internet, alcançando um público maior. O percentual médio de desconto deve girar em torno de 24%, percentual um pouco menor do que os 29% da pesquisa de 2018.
 
54% não acham que compras antecipadas da Black Friday prejudicam o Natal. SPC Brasil dá dicas para empresário ter sucesso nas vendas e não frustrar consumidor

Nos últimos anos muito tem se falado sobre a possível interferência da Black Friday nas compras de Natal, a data mais lucrativa do varejo para o ano. No entanto, os empresários sondados dizem, em sua maioria, que uma data não prejudica a outra. Para 54% esse tipo de interferência não existe e para 33%, o evento até mesmo contribui para o Natal vender ainda mais. Outros 8% falam em prejuízo no Natal por conta das vendas antecipadas na Black Friday.

Um indicativo de que as vendas da Black Friday não se sobrepõem as do Natal são as diferentes características de compras em cada uma das datas, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. "Na Black Friday é comum o consumidor aproveitar as ofertas para adquirir produtos para si ou para a casa, principalmente os de valor agregado, como smartphones, eletrônicos e eletrodomésticos. Já no Natal, prevalece a força da tradição de presentear familiares e amigos como força de demonstrar afeto e reforçar laços", explica o presidente do SPC Brasil.

Pellizzaro Junior orienta que para atender bem a experiência de compra dos consumidores, os empresários que decidirem aderir a Black Friday precisam estar devidamente preparados, com estoques organizados e em quantidade suficiente para atender a demanda dos consumidores. "A logística para receber os clientes e entregar os produtos em tempo hábil também são pontos de atenção, assim como uma política transparente de descontos vantajosos. O consumidor que compra na Black Friday está mais experiente e sabe a quem recorrer caso se sinta enganado. Hoje existem diversos mecanismos de verificação de preço e de compartilhamento de opiniões. O empresário que não estiver preparado pode causar uma impressão negativa do consumidor, que não vai querer voltar a sua loja", afirma...

Inadimplência das empresas cresce 4,14% em setembro, aponta indicador CNDL/SPC Brasil

O volume de empresas negativadas continua crescendo, embora a taxas menores em relação ao período mais crítico da crise econômica. De acordo com o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas, calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a alta foi de 4,14% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Apesar do aumento da inadimplência, os dados mostram que houve um pequeno recuo na quantidade de dívidas em atraso no nome de pessoas jurídicas: 0,38%.

Considerando os resultados por região, todas apresentaram crescimento no número de empresas inseridas no cadastro de negativados. Destaque para o Sul, que puxou a alta de contas em atraso no último mês, com avanço de 6,37% na comparação com igual período de 2018. Logo em seguida aparecem o Sudeste, com aumento de 5,56%, e o Norte, com 2,08%. O Centro-Oeste teve o menor avanço, com 0,73%...

Maioria dos brasileiros ainda tem dificuldade em adotar práticas de consumo consciente, revelam CNDL/SPC Brasil

Embora o brasileiro reconheça que o consumo inadequado de recursos naturais cause impactos ao meio ambiente, poucos são aqueles que realmente têm atitudes sustentáveis no dia a dia. Uma pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país, mostra que a maioria dos brasileiros (97%) possui alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente.  

Os principais entraves mencionados pelos entrevistados para a falta de hábitos mais responsáveis são alto preço dos produtos orgânicos (37%) e os obstáculos em separar o lixo para a reciclagem (32%). Além disso, 30% reconhecem não conseguir reduzir a quantidade de lixo gerado e outros 30% enfrentam barreiras em engajar os vizinhos nessa prática.

De acordo com o levantamento, o brasileiro ainda é considerado 'consumidor em transição', ou seja, mais da metade (58%) mantém práticas de consumo consciente, mas em frequência aquém da desejada. Já três em cada dez (29%) se encaixam como 'consumidor consciente', enquanto 13% somam os pouco ou nada conscientes.

Os dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2019 atingiu 73%, mantendo-se estável em relação ao ano passado, ao registrar o mesmo percentual. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente.

O estudo também indica que no Brasil há uma visão de consumo consciente mais voltada ao aspecto financeiro: para 41%, ser sustentável significa adotar hábitos que evitem o desperdício e as compras desnecessárias. Ao mesmo tempo, 32% entendem a necessidade de se refletir sobre as consequências de uma compra antes de concretizá-la, sabendo que o consumo produz impactos sociais, ambientais e econômicos para todos. Outros 14%, por sua vez, pensam em atitudes que tem como foco economizar dinheiro, enquanto 11% correlacionam a ação de economizar com a preservação do meio ambiente.

Em uma escala de 1 a 10 de auto avaliação sobre a prática de consumo consciente no dia a dia —  em que 1 corresponde a "nada consciente" e 10 significa "muito consciente" —, os entrevistados atribuíram a si mesmos a nota média de 7,7. "Embora muitos não consigam definir corretamente o que vem a ser o consumo consciente, a percepção em relação às próprias ações no dia a dia é positiva. Apesar disso, a pesquisa sugere que, sob alguns aspectos, essa autoimagem não corresponde totalmente à realidade", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
 
Há um consenso entre os consumidores brasileiros de que as consequências das mudanças climáticas e do consumo desenfreado são um problema que diz respeito a toda a sociedade. Para 98%, o consumo inadequado ou excessivo dos recursos naturais do planeta gera impactos no meio ambiente, entre os quais 50% mencionaram mudanças climáticas, 45% a falta de água e 42% a poluição e a baixa qualidade do ar.

Seis em cada dez entrevistados (60%) acreditam que o consumo não consciente deverá atingir a todos. Além disso, 92% acham que a preservação do planeta a partir de atitudes concretas de consumo consciente depende de toda a população. Já 46% consideram que a principal vantagem em adotar práticas sustentáveis é ter a satisfação em fazer algo positivo para o futuro das próximas gerações, enquanto 43% citaram a sensação de dever cumprido e de estar fazendo o que é correto.

Outro dado revela que para três em cada quatro consumidores ouvidos (75%) pesam na decisão de compra produtos fabricados por empresas que investem em projetos sociais ou ambientais. E para 89%, um aspecto bastante valorizado é conhecer a origem dos produtos que são consumidos, em especial os industrializados (45%), os animais (39%) e os orgânicos (37%). Considerando a importância da origem dos itens que vão à mesa do consumidor, mais da metade (53%) mencionou querer assegurar que os alimentos farão bem à saúde. Já 47% disseram buscar mais segurança sobre a qualidade dos produtos.
 
Para a grande maioria, comportamentos pouco sustentáveis adotados por terceiros fazem com que o consumidor se sinta pessoalmente afetado. Oito em cada dez entrevistados (79%) destacaram que ao ver outras pessoas desperdiçando água, energia ou mesmo comprando produtos sem se preocupar com o meio ambiente se sentem prejudicados. Em contrapartida, 15% não ligam para esse tipo de comportamento porque o mais importante é fazer a sua parte.

Ainda segundo a pesquisa, as boas práticas servem de estímulo para a maioria dos entrevistados. O exemplo de um colega, vizinho ou parente economizando água e energia, que pode evitar o consumo exagerado, deixa 70% felizes por perceberem que os outros estão fazendo a parte deles tanto quanto os entrevistados. Além disso, 21% se sentem estimulados a fazer a mesma coisa por serem inspirados a seguir boas atitudes. Por outro lado, 6% admiram quem faz a sua parte, mas reconhece não conseguir fazer o mesmo. 

Praticamente a totalidade da amostra (98%) concorda que é importante adotar atitudes como forma de mudar o próprio estilo de vida e alcançar um mundo mais equilibrado e sustentável. E a principal ação que deve ser tomada é criar o hábito de se planejar financeiramente, fazendo listas para evitar as compras por impulso (45%). Na opinião dos entrevistados, também é preciso reutilizar e reciclar, dando novas utilidades a materiais que seriam descartados (45%), refletir antes de comprar, pensando bem nas necessidades (43%) e evitar adquirir produtos piratas ou contrabandeados (41%).
 
O Indicador de Consumo Consciente (ICC) acompanha as mudanças nos hábitos de compra e outras ações cotidianas dos brasileiros ao longo do tempo, considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais.  Quando se observa os principais comportamentos ligados à preservação do meio ambiente, com relação ao uso racional de energia elétrica, os hábitos mais presentes no cotidiano dos consumidores são apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados (96%) e controlar o valor das contas do mês (93%). Já considerando o meio ambiente de forma mais ampla, se destacam os hábitos de doar ou trocar algum item antes de jogá-lo fora (89%) e dar preferência a produtos cujas embalagens são recicláveis (83%).

Entre as práticas de uso consciente do dinheiro, o levantamento destaca a pesquisa de preços (90%) e uso de produtos antigos ou consertá-los em vez de comprar algum item novo (89%). Quanto ao pilar responsabilidade social, 92% dos entrevistados disseram incentivar as pessoas da casa a economizar água e luz, enquanto 88% mencionaram preferir passar o tempo livre com a família ou amigos do que passear em shoppings ou fazer compras.

 "É possível notar que boas práticas já estão no radar do consumidor brasileiro, embora de forma ainda tímida. Um longo caminho ainda precisa ser percorrido para que as pessoas entendam que suas atitudes individuais produzem efeitos coletivos e, principalmente, cumulativos na sociedade. No dia a dia, o primeiro ponto a considerar deve ser a própria necessidade da compra, já que é comum o acúmulo de bens, muitos dos quais nem mesmo chegarão a ser utilizados", orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli...

Com alta de 1,3%, inadimplência do consumidor cresce ao menor ritmo em quase dois anos, mostra indicador CNDL/SPC Brasil

O número de pessoas físicas inadimplentes no país continua crescendo, mas em patamares mais modestos do que em períodos anteriores. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o volume de consumidores com contas em atraso aumentou 1,3% no último mês de setembro na comparação com igual período de 2018. Trata-se da menor expansão do número de devedores desde dezembro de 2017, quando a variação também havia sido de 1,3%. Em setembro do ano passado, a inadimplência cresceu 3,9%.

O arrefecimento da inadimplência também dá sinais mais evidentes na comparação mensal do indicador. Nesse caso, sem ajuste sazonal, a quantidade de consumidores com contas atrasadas apresentou um leve recuo de -0,5%, o que configura a quarta queda seguida na série histórica do indicador. Outro dado que caminha na mesma direção é o número de dívidas em atraso, que teve queda de -2,5% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado – a quarta contração seguida e a mais expressiva desde dezembro de 2017...

Atividade do varejo perde fôlego e cresce 1,41% em setembro, apontam CNDL/SPC Brasil

Após retomar a trajetória de crescimento em 2018, o comércio varejista apresentou desempenho mais tímido no último mês de setembro. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Atividade do Varejo cresceu 1,41% no acumulado em 12 meses até setembro deste ano.

No mesmo mês do ano passado, a atividade do segmento varejista havia sido um pouco maior, com alta de 1,60%. Já nos anos anteriores, em meio a recessão econômica, os dados estavam no vermelho, com queda sucessivas de -1,37% em 2017, -5,89% em 2016 e –3,42% em 2015.


Os dados do indicador também mostram que apesar do crescimento no último mês, o ritmo de alta na atividade do varejo está menor do que o verificado nos primeiros meses de 2019, que encerrou janeiro com avanço de 2,88% e manteve nos meses seguintes altas próximas a faixa de 2%.

"Os números comprovam a tendência de recuperação do comércio após amargar perdas no auge da crise econômica. No entanto, o ritmo ainda é lento e demandará tempo para superar o patamar anterior à recessão. Fatores como renda e desemprego, que avançam timidamente, são essenciais para que a atividade varejista possa mostrar resultados mais vigorosos", explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir do volume de consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos varejistas de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos, entre outros.

Outro dado também apurado pelo indicador é o nível de atividade no comércio atacadista. Nesse caso, que não leva em consideração a venda de veículos e motocicletas, o crescimento no acumulado em 12 meses até setembro foi de 6,90%. Trata-se do melhor resultado desde setembro de 2018, quando a alta havia sido de 7,28% na mesma base de comparação.

Para Pellizzaro Junior, o avanço mais robusto entre o segmento atacadista do que no varejo é um sinal positivo e que demonstra confiança dos empresários mais à frente. "O empresariado atacadista trabalha com prazos mais dilatados e muitas vezes se antecede a um movimento futuro no varejo. O crescimento expressivo da atividade econômica nesse segmento pode se refletir em mais vendas no varejo dentro de alguns meses", explica o presidente...

Confiança do consumidor avança 5,4 pontos em setembro na comparação anual, apontam CNDL/SPC Brasil

A queda do desemprego, somada ao avanço da reforma da previdência e liberação de recursos do FGTS deram uma injeção de ânimo ao consumidor brasileiro. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor marcou 47,4 pontos em setembro, após alta de 3,3 pontos em agosto, quando foi registrado 48,2 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o indicador apresentou alta de 5,4 pontos — quando o índice marcou 41,9 pontos. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que somente resultados acima de 50 pontos mostram uma percepção otimista do consumidor.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o cenário positivo da atividade econômica nos últimos três meses, em que o desemprego caiu de 12,7% no trimestre encerrado em março para 11,8% no trimestre que terminou em julho, contribuiu para o resultado. "Ao longo dos próximos meses, o anúncio de uma agenda positiva poderá manter, e até aumentar, o quadro da confiança, recuperando o desgaste do primeiro semestre", analisa...

Quase 10 milhões de brasileiros devem usar FGTS para pagar dívidas, mostra pesquisa CNDL/SPC Brasil

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que a liberação dos saques das contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que começam nesta sexta-feira, dia 13, deve contribuir para que muitos inadimplentes regularizem o pagamento de suas contas em atraso. Entre os beneficiários que pretendem resgatar o dinheiro, 38% têm a intenção de quitar todas ou pelo menos parte de dívidas que estão pendentes — isso significa que aproximadamente 9,7 milhões de brasileiros devem utilizar esse dinheiro extra para 'limpar o nome' e, assim, voltarem ao mercado de crédito.

Já um terço (33%) dos consumidores deve guardar ou investir os recursos, ao passo que 24% vão direcionar o dinheiro para cobrir despesas básicas do dia a dia e 17% realizar compras em supermercados. Há ainda 13% que pretendem realizar compras de produtos e serviços e 10% antecipar pagamento de compras que não estão em atraso como, prestações de casa, carro, crediário, cartão de crédito etc.


Entre as principais dívidas que serão pagas com o FGTS, o cartão de crédito figura como o mais citado, com 42%. Depois aparecem as contas atrasadas de telefone (20%), contas de luz (18%), água (16%), empréstimos bancários (16%) e empréstimos com parentes ou amigos (16%).

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS é uma medida importante para aquecer a economia, pois estimulará tanto a recuperação de crédito quanto o consumo de bens. "Esse dinheiro poderá ser utilizado nas obrigações mais urgentes do consumidor, como limpar o nome ou para necessidades do dia a dia. Livre das dívidas, o consumidor poderá retornar ao mercado de crédito, reaquecendo as vendas no varejo. Para quem não está no vermelho, a principal dica é começar uma reserva para imprevistos. Outra que pode ser válida, é aproveitar o dinheiro extra para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, caso haja algum desconto", analisa Pellizzaro Junior.

O FGTS é uma poupança compulsória à qual tem direito todos os trabalhadores contratados pelo regime CLT, assim como trabalhadores rurais. Mensalmente, o empregador deposita diretamente em nome do trabalhador o equivalente a 8% do seu salário.

Em 2017, quando o Governo Federal liberou os saques apenas das contas inativas, 57% dos beneficiários fizeram o resgate, sendo que 18% usaram o dinheiro para contas do dia a dia, 16% no pagamento de dívidas em atraso e 12% para realizar compras. Já 11%, guardam ou pouparam o dinheiro extra.
 
45% dos beneficiários pretendem resgatar saldo do FGTS; 42% dos trabalhadores com direito ao resgate possuem dívidas de até R$ 1 mil

No geral, o levantamento aponta que 45% dos trabalhadores que têm direito ao saque pretendem retirar os recursos do FGTS assim que estiverem disponíveis na conta, principalmente as mulheres (52%). Outros 43% não têm interesse de fazê-lo neste momento, enquanto 12% ainda não decidiram. 

Entre os que não pretendem sacar os recursos do FGTS, 60% preferem deixar o dinheiro guardado no caso de demissão, pois avaliam que essa quantia fará falta no futuro e 30% consideram o limite de R$ 500 muito baixo para o saque valer a pena. Há ainda 19% de entrevistados que preferem deixar o dinheiro à espera da aposentadoria e 6% que querem evitar a burocracia e as longas filas nas agências bancárias para realizar a retirada.

"Embora pareça baixo, R$ 500 é praticamente a metade de um salário mínimo e pode fazer a diferença para muitas pessoas, principalmente, as de baixa renda. Para quem tem uma dívida maior, esse dinheiro pode abater parte do valor do débito e contribuir em uma renegociação com parcelas menores. Vale lembrar também que cada trabalhador poderá sacar até R$ 500,00 de cada conta que possuir. Isso significa que, quem é titular de duas contas no FGTS, por exemplo, poderá sacar até R$ 1.000,00, ou seja, R$ 500,00 de cada uma", esclarece Pellizzaro Junior.

Em média, 42% dos beneficiários das contas do FGTS possuem dívidas que não superam R$ 1 mil, mostra o estudo
 
19% devem aderir ao 'saque-aniversário', que passa a valer em 2020. Para especialistas, quem aderir precisa ter alternativa para reserva de emergência

Sobre outra medida anunciada pelo Governo Federal, o chamado 'saque-aniversário', apenas 19% pretendem aderir a nova modalidade, que começa a valer em abril de 2020. A maioria (64%) manifesta a intenção de abrir mão da possibilidade de sacar todos os anos uma parte do FGTS, optando por retirar esses recursos somente em caso de demissão. Outros 17% estão indecisos.

Nessa modalidade, o trabalhador poderá optar por resgatar, todos os anos, sempre no mês do seu aniversário, uma parcela do seu fundo de garantia. O valor a ser resgatado anualmente vai depender da quantia que cada pessoa tem no seu FGTS. Quem aderir a esse tipo de resgate abre mão do direito de receber toda a quantia que possui no FGTS de uma vez em caso de demissão. Nesse caso, terá direito apenas a 40% do valor depositado, que é a multa paga pelo empregador. Além disso, o trabalhador terá de aguardar dois anos para voltar ao modelo antigo, de saque apenas em caso de rescisão.

"A adesão ao saque-aniversário deve ser uma atitude bastante pensada, pois seus reflexos são de longo prazo na vida do consumidor. O FGTS tem como principal objetivo fornecer uma segurança financeira em situações como o desemprego ou caso ele queira financeira um imóvel próprio. Então, se ele optar pelo resgate anual, deverá se preparar por conta própria para ter uma reserva em situações emergenciais", alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. ..

97% dos internautas buscam informações on-line antes de comprar em lojas físicas, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil

Se antigamente havia uma diferenciação mais concreta entre o on-line e o off-line nas estratégias de venda do comércio, a crescente integração entre os dois meios tem diluído cada vez mais essa fronteira. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para investigar o perfil e os hábitos de compra de consumidores digitais das 27 capitais brasileiras indica que 97% buscam informações na internet antes de comprar em lojas físicas, principalmente quando se trata de eletrodomésticos (59%), celulares e smartphones (57%) e eletrônicos (50%).

Enquanto isso, 84% dos entrevistados afirmaram fazer o caminho inverso, pesquisando primeiro em lojas físicas antes de finalizar as compras on-line. Os eletrodomésticos também ocuparam o topo do ranking nessa categoria (43%),seguidos por celulares e smartphones (41%), vestuário (34%) e eletrônicos (34%). A liderança pode ser explicada pela opinião dos consumidores quanto à experiência de compra: metade deles (51%) acredita que as lojas físicas oferecem melhor demonstração do produto. Outras categorias em que as lojas físicas levaram a melhor foram a facilidade para negociação de preços (56%) e para trocas (62%).


Por outro lado, os sites e aplicativos de lojas conquistaram o coração dos compradores em 13 das 15 categorias apresentadas, sobretudo por oferecer melhores preços (74%), maior flexibilidade nos horários de compra (72%) e maior comodidade (69%).
 
Enquanto sites de lojas registram queda na preferência do consumidor, aumentam as aquisições por meio de seus aplicativos

A popularização dos dispositivos móveis no país pode explicar o movimento de transição dos canais de compra no gosto dos brasileiros: seis em cada dez (61%) internautas entrevistados compraram por meio de aplicativos de lojas nos 12 meses anteriores à pesquisa – um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os sites de lojas registraram queda de quatro pontos percentuais, mantendo a preferência de 89% dos consumidores, seguidos das lojas de rua, com 48%.

Com os smartphones ganhando cada vez mais espaço na vida dos brasileiros, o levantamento mostra que aplicativos de redes sociais como WhatsAppp e Instagram foram utilizados por 18% e 14% do total de consumidores que fizeram aquisições pela internet no último ano, respectivamente.

"Ampliar e integrar os múltiplos canais de venda e relacionamento não é apenas um meio de aumentar o faturamento, os benefícios vão muito além. Trata-se de entender que os conceitos de on-line e off-line já se integraram para poder melhor atender às expectativas do consumidor conectado. Essa forma de atuar é que vai gerar aumento de vendas e mais fidelização daqui em diante", argumenta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

De fato, a maioria dos consumidores aprecia o fato das suas preferências serem consideradas pelas lojas: 66% gostam quando as empresas personalizam as ofertas de produtos e serviços levando em consideração seus hábitos e interesses, 64% esperam que os varejistas tenham informações atualizadas sobre como gostam de interagir com eles em todos os canais e 62% gostam de receber sugestões de ofertas ao abrir sites ou redes sociais.
 
43% dos consumidores admitem nem sempre realizar o planejamento de suas compras on-line

A personalização, no entanto, esconde um perigo latente para muitos brasileiros: o consumo por impulso, especialmente quando se trata de aquisições on-line, em que as transações acontecem sem que o consumidor veja, literalmente, o dinheiro indo embora. O levantamento mostra que os motivos que mais levaram os brasileiros a comprar por impulso foram promoções e preços baixos (56%), ficar navegando nos sites das lojas (36%) e receber ofertas de produtos e lançamentos (22%). Considerando que 43% nem sempre realizam o planejamento das suas compras on-line e outros 10% admitiram nunca fazer esse planejamento, aumentam também as chances de se comprometerem com uma dívida que não podem pagar.

"Saber diferenciar desejo e necessidade é fundamental para resistir às compras impulsivas. Com a customização crescente das ofertas enviadas para os internautas, a situação fica ainda mais favorável para compras sem pensar", alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Moda e vestuário lideram o ranking de produtos e serviços mais comprados sem o devido planejamento, com 35% das respostas – percentual que aumenta para 44% entre as mulheres. A ala feminina também lidera a compra de cosméticos, perfumes e produtos de beleza, com 41%, frente aos 26% que adquirem por impulso itens dessa categoria. Os homens, por sua vez, realizam mais compras não planejadas de eletrônicos e artigos de informática, somando 33% frente aos 22% que preferem esse tipo de produtos. Itens para casa (23%) e delivery de bebidas e comidas (21%) também figuram na lista.

A diferença entre os gêneros fica evidente também na forma de comunicação com as empresas. De modo geral, os canais preferidos são o "Fale Conosco" ou o chat da loja (51%), e-mail (43%) e telefone (38%), percentual que sobe para 44% entre os homens. As mulheres, por outro lado, ganham destaque entre os que preferem fazer reclamações via redes sociais (28%).
 
Maioria dos vendedores não consegue cobrir preços oferecidos pelas lojas virtuais

É justamente nesse ponto que reside a maior discrepância entre os meios. Segundo os entrevistados, 62% dos vendedores de loja física não foram capazes de cobrir a oferta das lojas online, sendo que 37% tentaram oferecer outros benefícios e 25% não mudaram a oferta de jeito nenhum. Ainda assim, 23% cobriram a oferta, sendo que 13% ofereceram o mesmo desconto (um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior) e 9% um desconto ainda maior.

"Do ponto de vista do consumidor, é muito difícil entender as razões de um mesmo produto, de um mesmo varejista, estar à venda no site por um valor mais barato que na loja física. É claro que os custos dos espaços físicos são muito maiores para os lojistas, mas tudo indica que será necessário investir cada vez mais na integração e equiparar os preços para garantir a competividade em qualquer segmento", explica o presidente da CNDL, José César da Costa.
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Após acumular quedas entre 2015 e 2017, vendas a prazo crescem pelo segundo ano seguido em junho, aponta indicador CNDL/SPC Brasil

Depois de amargar três anos consecutivos de resultados no vermelho, as vendas a prazo no varejo voltaram a crescer pelo segundo ano seguido. Dados apurados pelo Indicador de Atividade do Varejo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as consultas de CPFs para vendas parceladas cresceram 2,15% no acumulado em 12 meses até junho deste ano. O número comprova a trajetória de recuperação do comércio, porém a um ritmo menor, uma vez que em junho de 2018, as vendas haviam crescido 3,13%.

No auge da recessão, entre os anos de 2015 e 2017, as vendas a prazo no varejo registraram quedas de -2,06%, -5,16% e -4,34%, respectivamente. O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos. 

Outro dado também apurado pelo indicador é o nível de atividade no comércio atacadista. Nesse caso, que não leva em consideração a venda de veículos e motocicletas, o crescimento no acumulado em 12 meses até junho foi de 3,62%, dado abaixo dos 14,20% verificados no mesmo período de 2018.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, embora o volume de vendas do varejo não tenha alcançado os patamares anteriores da crise, os números começam a se distanciar dos resultados negativos observados nos piores momento da crise. "O varejo exibe melhora desde meados de 2017, depois do período mais agudo da crise. Mesmo crescendo, infelizmente, ainda não vimos a melhora da confiança se traduzir em aceleração das vendas, algo que poderá se concretizar com as medidas de estímulo previstas para sair depois da aprovação da reforma da previdência", analisa. ..

74% dos consumidores não sabem o quanto pagam de imposto embutido nas compras, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil

48% dos micro e pequenos empresários desconhecem o quanto do seu faturamento vai para pagamento de impostos. Reforma tributária deve gerar empregos e baratear produtos, avaliam entrevistados. CNDL e CDL Jovem promovem 'Dia Livre de Impostos' no próximo dia 30

O consumidor brasileiro sabe que paga muito imposto e se incomoda com isso, mas pouco reflete sobre o peso que essa taxação elevada representa no seu consumo do dia a dia. Um levantamento inédito feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 74% dos consumidores brasileiros não têm o hábito de procurar saber o quanto pagam de imposto ao adquirir um bem ou contratar um serviço. Apenas 26% das pessoas ouvidas reconhecem ir atrás desse tipo de informação na nota fiscal ou em outros meios...

Seis em cada dez consumidores brasileiros devem cair na folia durante o Carnaval, mostram CNDL/SPC Brasil

O Carnaval está chegando e muitos brasileiros já se preparam para a maior festa popular do país — seja para curtir os bloquinhos, seguir os trios elétricos ou apenas descansar durante o feriado prolongado. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais mostra que seis em cada dez consumidores (62%) pretendem cair na folia pelos próximos dias. Entre os que devem participar das festividades, 37% acompanharão os blocos de rua, 17% vão a bailes em clubes ou boates, enquanto 12% planejam assistir aos ensaios das escolas de samba. Já 9% aproveitarão a festa atrás de trios elétricos e 9% querem desfilar na avenida. Em contrapartida, 27% disseram que ficarão de fora das festividades.

Por ser um feriado prolongado, o período de Carnaval acaba levando muitas pessoas a viajar. Dados da pesquisa apontam que 39% dos entrevistados devem sair de suas cidades na data, enquanto 31% aproveitarão as comemorações no próprio lugar onde moram e 20% ficarão em casa. Os locais de hospedagem mais citados são casa de familiares e amigos (37%), hotéis ou pousadas (28%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (16%)...

Atividade do Varejo fecha 2018 com crescimento de 2,8%, apontam CNDL/SPC Brasil

Após um período de forte recessão no país, a atividade econômica segue em ritmo de recuperação. E no comércio varejista não tem sido diferente. É o que revela o Indicador de Atividade do Varejo, lançado este mês pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A sondagem aponta um crescimento de 2,8% nas consultas para vendas a prazo em 2018, na comparação com 2017. É a maior alta para o mês de dezembro desde 2014, quando houve um aumento de 2,2%.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos...

Mesmo aposentados, 21% dos idosos continuam trabalhando, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil

A longevidade impõe desafios para a população brasileira, em que parte significativa segue exercendo alguma atividade profissional mesmo após a aposentadoria. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que sete em cada dez idosos (70%) estão aposentados. Desse total, 21% continuam trabalhando e uma das principais razões é o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas (47%). Já 48% disseram que querem se sentir produtivos nessa fase da vida e 46% buscam manter a mente ocupada.

Embora atuem ativamente, 43% reconhecem que tiveram dificuldades para conseguir uma oportunidade, principalmente por enfrentar preconceito com a idade avançada (30%). Por outro lado, 57% afirmam não ter tido problemas em conseguir trabalho. Quando questionados sobre até que idade pretendem trabalhar, mais da metade (61%) não soube definir ao certo. Para os que sinalizaram ter uma perspectiva em mente, a média é de 74 anos...

Inadimplência cresce 4,22% em outubro, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

O volume de consumidores brasileiros com contas em atraso e registrados em lista de devedores voltou a crescer em outubro e acelerou frente o mês anterior. De acordo com dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a quantidade de inadimplentes cresceu 4,22% no mês de outubro na comparação com igual mês do ano passado. Em setembro deste ano, frente 2017, a alta havia sido de 3,86%. Em números absolutos, estima-se que 62,89 milhões de brasileiros estejam com o CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência do consumidor continua elevada mesmo com o fim da recessão, pois a recuperação econômica segue lenta e ainda não impactou de forma considerável o mercado de trabalho. "A retomada do ambiente econômico acontece de forma gradual e ainda demorará para termos um aumento expressivo do número de empregos e renda, fatores que impactam de forma positiva tanto no pagamento de pendências quanto na propensão ao consumo das famílias", analisa o presidente.

Sudeste lidera alta da inadimplência em outubro, com avanço de 13,30%

O aumento da inadimplência foi puxado, principalmente, pela região Sudeste, cuja alta observada em outubro foi de 13,30%. Nas demais regiões, as altas foram menos intensas como 5,31% no Norte; 4,11% no Sul; 3,91% no Nordeste e 1,61% no Centro-Oeste.

De acordo com a estimativa, além de ter apresentado o maior crescimento da inadimplência em outubro, o Sudeste é, em termos absolutos, a região com o maior número de negativados: 26,10 milhões de pessoas estão nessas condições por não terem quitado suas contas, o que representa 39% da população adulta residente na região.

Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 17,42 milhões de negativados, ou 43% da população adulta; o Sul, com 8,48 milhões de inadimplentes (37% da população adulta); o Norte, com 5,86 milhões de devedores (48% – o maior percentual entre as regiões) e o Centro-Oeste, com um total de 5,02 milhões de inadimplentes (42% da população).
 
Brasil tem quase 18 milhões de brasileiros inadimplentes na faixa dos 30 anos; idosos acima dos 65 anos formam 5,5 milhões de negativados

O indicador também revela que a maior parte dos inadimplentes está concentrada entre os brasileiros com idade de 30 a 39 anos: são 17,9 milhões de consumidores nessa situação, o que representa mais da metade (52%) dos brasileiros com essa idade. Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos, que somam uma população de 14,2 milhões de inadimplentes e os compreendidos na faixa dos 50 a 64 anos, que formam 13,1 milhões de devedores.

As pessoas de 25 a 29 anos representam juntas um universo de 7,7 milhões de inadimplentes, ao passo que a população mais idosa, com idade entre 65 e 84 anos, somam 5,5 milhões de pessoas com contas em atraso, o que significa que quase um terço (32%) dessas pessoas estão com dificuldades para quitar seus compromissos. A população mais jovem, que vai de 18 aos 24 anos, formam um contingente de 4,3 milhões de negativados, o que representa 18% dos brasileiros nessa faixa.

"As faixas intermediárias da população, entre 30 e 40 anos, lideram o universo de inadimplentes porque estão em uma etapa da vida com grande concentração de despesas financeiras, já que se encontram em um momento de maturidade da vida. Chama a atenção o alto contingente de idosos com contas em atraso. Com a renda menor e mais despesas com saúde, desajustes são comuns nessa altura da vida e demanda organização", explica a economista Marcela Kawauti.
 
Volume de dívidas avança 2,73% em um ano; dívidas bancárias, que englobam cartão e cheque especial, têm crescimento mais expressivo

Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o avanço do número de dívidas em nome de pessoas físicas. Nesse caso, a inadimplência avançou 2,73% em outubro na comparação com igual mês do ano passado. Na comparação mensal, isto é, entre setembro e outubro, o crescimento foi de 0,84%.

Os dados abertos por setor credor mostram que o crescimento mais expressivo foi das dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos e seguros, cuja alta foi de 7,74%. Também houve alta nas contas atrasadas com empresas do setor de comunicação, como telefonia, internet e TV por assinatura (7,56%). As despesas com contas de serviços básicos, como água e luz, apresentaram alta de 4,46% nos atrasos, enquanto as compras realizadas no carnê ou boleto no comércio cresceram 0,45% no período.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil Roque Pellizzaro Junior a proximidade das festas de fim de ano devem ser um incentivo para os brasileiros recuperarem crédito no mercado. "Há um contingente grande de consumidores que podem enfrentar resistência para conseguir parcelar uma compra ou obter um empréstimo. Quem se encontra nessa situação deve aproveitar a renda extra do período natalino, como 13º salário e bônus, para procurar o credor e renegociar a dívida, com condições mais vantajosas e, quem sabe, juros menores", afirma.
 
Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos..

Comércio e serviços devem gerar 59,2 mil vagas para o fim de ano, projetam CNDL/SPC Brasil

Faltando três meses para a chegada das festas de fim de ano, os setores de comércio e serviços já abriram as portas para a contratação de trabalhadores. Para os empresários, essa pode ser a última oportunidade do ano para recuperar os prejuízos, enquanto os profissionais desempregados veem nesse período a chance de voltar ao mercado de trabalho. Uma pesquisa feita nas capitais e interior do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que, pelos próximos meses, aproximadamente 59,2 mil vagas serão abertas nos segmentos do comércio e serviços. O número é levemente superior aos 51 mil novos postos que foram previstos para o mesmo período do ano passado.

Para este ano, os dados mostram um cenário de moderada melhora na comparação com 2017. Embora ainda representem a maioria, caiu de 82% para 72% o percentual de empresários que não têm a intenção de fazer contratações extras nesse fim de ano. Em sentido oposto, aumentou de 13% para 17% o percentual dos que devem integrar ao menos um novo colaborador à sua equipe. Reforçar o quadro de funcionários para dar conta do aumento da demanda neste período do ano (81%) é o motivo mais citado na hora de justificar as contratações, mas há também empresários que contratam pensando em melhorar sua competição no mercado (8%) e aqueles que se planejam para lidar com a rotatividade de funcionários (5%). A maior parte (46%) dos empresários consultados deve contratar apenas um funcionário, enquanto 28% pretendem contratar dois novos colaboradores.

Já entre aqueles que não irão contratar, 49% acham que o movimento nas lojas não crescerá de forma que justifique admissões. Outros 15% não possuem verba suficiente e 11% consideram os encargos trabalhistas elevados, o que não compensa esse tipo de investimento. Em alguns casos, mesmo sem contratar funcionários, os empresários devem adotar outras estratégias para lidar com o período aquecido de vendas, tanto que 17% planejam ampliar as horas trabalhadas por dia da atual equipe.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, embora o número de 59,2 mil vagas seja uma pequena fração diante do contingente de quase 13 milhões de desempregados no país, os dados sinalizam uma recuperação gradual da economia e injetam algum otimismo para o início do novo ano. "Para um país que há pouco tempo fechava postos de trabalho, esse número serve de alento e de oportunidade para muitas pessoas. Quem procura há meses uma recolocação no mercado de trabalho pode encontrar nas vagas de fim de ano a chance para começar a colocar a vida financeira em ordem", afirma a economista.

43% dos que vão contratar pretendem empregar temporários e 29% profissionais informais. Maioria das vagas temporárias deve durar, no máximo, três meses

Dentre os empresários que já contrataram ou que irão contratar neste fim de ano, 43% empregarão temporários, 33% abrirão vagas formais e 29% informais, ou seja, sem carteira assinada. Há ainda 16% de casos em que a contratação será terceirizada. Dentre os que recorrerão a mão-de-obra informal, a maioria (61%) justifica que se trata de uma contratação específica para o período natalino, sendo inviável a carteira assinada. Outros 19% argumentam que dessa forma reduzirão as despesas com folha de pagamento.

A pesquisa também descobriu que 26% dos empresários que pretendem  contratar devem empregar funcionários por meio do regime de trabalho intermitente, aquele que adota o regime de hora móvel em vez de hora fixa e que passou a vigorar com a nova legislação trabalhista.

O estudo mostra ainda que quem procura uma vaga de trabalho neste fim de ano deve ficar atento, pois a maioria das contratações deve ocorrer entre os meses de outubro (28%) e novembro (33%), segundo a avaliação dos empresários pesquisados. Apenas 8% já efetuaram as contratações nos meses de agosto e setembro e 17% devem realizá-las somente em dezembro, quando faltarem poucas semanas para o Natal. Como costuma ocorrer no contexto das vagas temporárias, o tempo de contratação é relativamente curto na maioria dos casos. De acordo com a pesquisa, 78% das empresas que vão contratar funcionários temporários o farão por até no máximo três meses.

De qualquer modo, há motivos para o trabalhador temporário se esforçar para permanecer no emprego com a chegada do novo ano. Em cada dez empresários que vão contratar funcionários temporários, três (28%) planejam efetivar ao menos um colaborador após o término do contrato. A maior parte (41%), contudo, não deve efetivar nenhum.
 
Média de 28 anos de idade, com ensino médio e experiência na área, formam perfil do trabalhador desejado

Considerando quem contratou ou pretende contratar funcionários neste ano, a remuneração média dos novos trabalhadores deve ser de aproximadamente R$ 1.421,56, o que corresponde a cerca de um salário mínimo e meio. As funções mais procuradas devem ser as de vendedores (28%), ajudantes (21%), balconistas (11%), recepcionistas (4%), cabeleireiros (4%), estoquistas (4%) e caixas (4%). Em média, a jornada de trabalho deve ser de sete horas diárias.

Na comparação entre gêneros, nota-se um relativo equilíbrio: 34% dos empresários devem optar por homens, enquanto 31% por mulheres e 33% mostram-se indiferentes com relação a isso. No que diz respeito a faixa etária, a idade média dos novos funcionários deve ser de 28 anos. Além disso, espera-se que o novo funcionário tenha ao menos o ensino médio completo (48%).

Quanto às competências profissionais, 48% dos empresários solicitam experiência anterior na área, mas 35% se contentam em contratar alguém que não possui conhecimento específico sobre a nova função. Outros 13% dão preferência a quem tenha feito algum curso técnico na área. "Para quem vai fazer uma entrevista, o ideal é apostar em um currículo enxuto, priorizando a escolaridade e as experiências profissionais mais relevantes para a vaga. Ter desenvoltura para lidar com o público e dedicação são essenciais. Também é importante a seriedade para quem vai encarar o trabalho temporário pois pode vir a ser uma porta de entrada para permanecer na empresa", afirma a economista Marcela Kawauti.
 
41% dos empresários apostam em vendas melhores neste fim de ano; expectativa é de alta de 7,94%

A leve melhora no quadro de contratação está em linha com a expectativa de que as vendas nesse ano devem ser melhores do que em 2017. De modo geral, 41% dos empresários que atuam no comércio e no ramo de serviços acreditam que o desempenho de 2018 será melhor do que o do ano passado, enquanto 36% falam em resultados iguais e apenas 8% esperam números piores – no ano passado, o percentual de pessimistas estava em 21%. A expectativa média é de um crescimento de 7,94% nas vendas neste fim de ano. No ano passado, o número estava em 1,07%.
 
Metodologia

A pesquisa ouviu 1.168 empresários de todos os portes que atuam no comércio e ramo de serviços nas 27 capitais, entre os dias 27 de agosto a 10 de setembro de 2018. A margem de erro é de no máximo 3,0 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas ..

47% dos internautas só compram em loja física após pesquisarem na internet, aponta pesquisa da CNDL/SPC Brasil

Mais bem informado e maduro, o consumidor brasileiro tem utilizado cada vez mais a internet como um aliado na hora de ir às compras. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com internautas que realizaram alguma compra on-line nos últimos 12 meses mostra que 47% dos entrevistados sempre fazem pesquisas na internet antes de realizar alguma compra em loja física.  Nesses casos, a maioria busca informações sobre preços (38%), detalhes e características daquilo que pretendem adquirir (22%) e também a opinião de outros clientes sobre a experiência de compra (10%). Apenas 18% dos entrevistados compram direto em lojas físicas sem fazer qualquer consulta no ambiente virtual. Outros 35% recorrem à consulta apenas eventualmente, a depender do tipo de produto ou serviço que buscam.

De acordo com a pesquisa, os itens mais pesquisados na internet antes da aquisição na loja física são os eletrodomésticos (58%), smartphones (56%), eletrônicos (51%), roupas e acessórios (32%) e cosméticos e perfumes (30%). Quando precisam se informar sobre os produtos ou serviços que pretendem adquirir, 47% dos internautas buscam informações em sites que mensuram índices de reclamações, enquanto 35% preferem os sites ou aplicativos da própria empresa e 34% recorrem aos buscadores, como o Google, por exemplo.



Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, com o avanço da tecnologia, as decisões de compra por parte do consumidor passam por múltiplos canais e de forma simultânea, unindo mundo on-line e off-line. "A internet é a grande ferramenta que o consumidor tem em suas mãos para informar-se de forma rápida, prática e bastante abrangente sobre produtos e serviços, comparar preços e pesquisar a reputação das marcas a partir da experiência de outros clientes. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e bem informados, transitando o tempo todo por diferentes plataformas durante o processo de compra. A internet trouxe às pessoas a liberdade de comprar quando e onde quiserem e as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade", afirma Costa.
 
25% dos internautas visitam loja física antes de comprar na internet. Maioria busca ver detalhes de perto e pesquisar preço

Se consultar a internet antes de realizar uma compra em lojas físicas tornou-se um hábito do internauta brasileiro, o inverso também acontece, embora em uma proporção menor. De acordo com a pesquisa, um quarto (25%) dos internautas visita uma loja física para conhecer o produto que deseja adquirir na internet. A maior parte toma essa atitude para ver os detalhes e principais características daquilo que está sendo adquirido (17%), além da tradicional pesquisa de preço (12%). Outros 44% tomam essa atitude a depender do produto, enquanto 30% não se importam em realizar a pesquisa, indo direto aos sites ou aplicativos.

Os itens que os entrevistados mais procuram ver presencialmente para depois comprar de forma on-line são os eletrodomésticos (53%), smartphones (46%), eletrônicos (41%) e roupas ou acessórios (29%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os empresários precisam romper com a separação entre varejo físico e on-line para proporcionar experiências mais completas aos seus clientes. "Houve um tempo em que o mundo virtual e o mundo físico não conversavam. Mas isso acabou. Hoje, os clientes se surpreendem quando a empresa não tem ao menos um canal de atendimento on-line. Isso acontece porque as pessoas estão todo o tempo conectadas, mas continuam sendo consumidores no sentido tradicional. Por isso, investir na qualidade da experiência de compra é entender que o cliente é ao mesmo tempo físico e virtual e tem transito livre entre os diferentes canais de venda e relacionamento", afirma.
 
Para 83%, lojas on-line praticam preços mais baratos, mas facilidade de troca é vantagem percebida nas lojas físicas

O estudo ainda revela em quais tipos de compras as lojas físicas ganham a preferência do consumidor e em quais momentos a compra pela internet leva vantagem. De modo geral, a maioria (83%) relata a percepção de que os preços praticados na internet são mais baratos do que nas lojas físicas. Outro aspecto comparativo que aparece com força é a comodidade (75%) seguida da variedade na oferta de produtos (73%). Também são mencionados como fatores positivos da internet a facilidade para escolher produtos (62%), disponibilidade de informações (59%), agilidade na compra (58%) e melhores formas de pagamento (57%).

Em contrapartida, as lojas físicas lideram quando são levados em consideração a facilidade de troca (73%), qualidade do atendimento (51%) e pós-venda (46%). Entre os preferem o ambiente físico para as compras, 40% acham que há menos decepções nesse tipo de compra do que no ambiente on-line e 38% destacam a vantagem de poder levar o produto para casa imediatamente após o pagamento. No geral, a internet é o meio preferido de 62% dos internautas na hora de fazer compras, enquanto 36% ainda preferem as lojas físicas e 1% cita as redes sociais.

Já em relação as sensações provocadas por cada tipo de compra, as lojas físicas são consideradas mais seguras (64%), proporcionam compras mais conscientes e racionais (41%) e também prazerosas (37%). Por outro lado, as compras feitas em sites ou aplicativos costumam deixar o consumidor mais ansioso (62%), proporciona compras mais personalizadas (52%) e estimula compras por impulso (43%).
 
41% dos internautas admite que cede às compras por impulso. Promoções são as principais razões do gasto impensado. Internauta dá nota oito para segurança digital

A pesquisa aponta que a impulsividade atinge parte considerável dos internautas. Quase (41%) em cada dez entrevistados admite que nem sempre planeja suas compras on-line, sendo que na maior parte das vezes são tentados pelo desejo de consumo (23%) ou pelo senso de oportunidade (18%) ao se depararem com uma oferta. Nesses casos, os principais motivos das compras impulsivas feitas pela internet são as promoções (67%), as visitas constantes aos sites das lojas (36%) e o recebimento de propagandas (24%).

Os tipos de produtos que os internautas menos resistem na internet, mesmo sem saber se tem condições de comprar, são as roupas, calçados e acessórios (37%), cosméticos e perfumes (18%), livros (16%), artigos para casa (15%) e eletrônicos (14%). Já os canais online que mais estimulam as compras por impulso são e-mails de divulgação (56%), notificações de ofertas de aplicativos (48%), redes sociais (33%) e os influenciadores digitais (28%).

"Saber diferenciar desejo e necessidade é fundamental para resistir às compras impulsivas. Com a customização crescente das ofertas enviadas para os internautas, a situação fica ainda mais favorável para compras sem pensar", alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Embora muitos internautas não resistam aos apelos da propaganda na internet, a pesquisa aponta um grau positivo de maturidade do consumidor na questão da segurança digital. Assim como as lojas on-line se tornaram ambientes mais seguros com o passar do tempo, os internautas também passaram a se precaver mais na hora de fazer compras usando o computador. Em média, o internauta atribui nota 7,9 no quesito sentir-se seguro para fazer compras on-line. No geral, 91% dos internautas dizem se preocupar com fraudes na internet.

Nesse sentido, 98% das pessoas ouvidas na pesquisa tomam algum tipo de cuidado ao fazer compras pela internet, sendo que 59% só fazem compras em canais conhecidos ou indicados e 39% evitam cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras. Além disso, 35% são desconfiados e não compram em sites que praticam ofertas com preços excessivamente baixos.

"O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras e o consumidor já sabe identificar indícios de fraude de forma mais efetiva. Em geral, ofertas muito generosas e de sites desconhecidos devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude", alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. 
 
Metodologia

A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais do país e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos 12 meses anteriores ao estudo, ocorrido entre os dias 08 e 18 de maio de 2018. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa emhttps://www.spcbrasil.org.br/pesquisas ..

51% dos internautas fizeram compras por aplicativos no último ano, revela estudo da CNDL/SPC Brasil

Onipresentes no dia a dia de muitos brasileiros, os smartphones facilitam a vida de diversas maneiras, inclusive para fazer compras. Um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que nos últimos 12 meses, mais da metade (51%) dos internautasfizeram alguma compra por meio de aplicativos – o percentual é ainda maior entre a população mais jovem (60%).

Os tipos de produtos que os internautas mais compraram via aplicativos durante esse período foram os eletrônicos e itens de informática (44%), contratação de serviços de transporte particular (39%), vestuário (36%), ingressos para atividades de lazer (25%), comidas por delivery (24%) e produtos de beleza ou perfumes (23%).


Para esses entrevistados, a facilidade de acesso, uma vez que a compra pode ser realizada pelo próprio smartphone é o que mais leva as pessoas a comprarem via app (52%). Outras razões são a praticidade e rapidez (49%), disponibilidade de melhores ofertas (37%) e a facilidade de organização que os aplicativos oferecem (26%).

"Os dados da pesquisa não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce. Ele passará cada vez mais pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços", analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Para 44% dos que compram por aplicativo, tela pequena é obstáculo; 67% também são adeptos de aplicativos financeiros

Mas na hora de comprar via app, nem tudo é visto de forma positiva. Indagados sobre os principais obstáculos para esse tipo de compra, 44% acham que a tela pequena acaba atrapalhando a experiência de consumo e 35% ainda não confiam na segurança oferecida pelos aplicativos. Há ainda 17% de entrevistados que consideram os aplicativos difíceis de serem usados e 16% que nem sempre estão conectados ao Wi-Fi ou possuem plano de dados.

"O mobile é uma tendência irreversível no mercado de consumo. Desta maneira, é preciso que os varejistas desenvolvam experiências que cativem os consumidores e facilitem o engajamento. Este é um momento de mudanças intensas, em que os varejistas precisarão estar atentos para avaliar sua presença na internet, ampliando canais de relacionamento e facilitando o acesso dos clientes", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

A pesquisa descobriu que dentre os consumidores que usam aplicativos para compras, a maioria também é adepta de aplicativos para tarefas financeiras (67%), principalmente os de operações bancárias (47%), comparação de preços (25%) e organização das finanças pessoais (19%).

44% dos usuários de WhatsApp já usaram o aplicativo para se comunicar com lojas; 79% acham importante que loja ofereça recurso aos clientes

Concebido inicialmente para troca de mensagens pessoais, o WhatsApp vem se tornando também uma plataforma para negócios. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com uma loja ou vendedor no processo de compras, sendo que na maioria das vezes (73%) sempre houve um retorno por parte do estabelecimento comercial. Os que nunca tiveram a experiência de utilizar o WhatsApp para interagir com lojistas somam 56% dos seus usuários.

As interações mais comuns entre consumidor e loja foram na consulta sobre preços após recebimento de uma oferta (14%), concretizar uma compra por meio do aplicativo (12%), agendar um serviço (12%), consultar sobre um produto que ficou interessado (11%) ou realizar uma reclamação (10%).

Os tipos de produtos e serviços mais adquiridos via WhatsApp são manutenção e consertos de produtos diversos (31%), compra de roupas, calçados e acessórios (29%) e aquisição de remédios ou suplementos vitamínicos (26%).

Dentre os internautas que costumam fazer compras ou agendamento de serviços via WhatsApp, 42% consideram o processo fácil e rápido e 39% destacam a conveniência de poder comprar mesmo sem sair de casa. Há ainda 30% de entrevistados que veem vantagem em receber fotos e vídeos dos produtos que estão interessados. "As empresas já começam a perceber que não podem mais abrir mão de uma ferramenta de conexão instantânea entre a marca e o consumidor. A praticidade e o imediatismo proporcionados pelo aplicativo fazem com que os consumidores vejam com bons olhos a adoção da ferramenta como forma de relacionar-se com empresas. Isso significa que cada vez mais o consumidor será atraído pelas marcas que forem verdadeiramente responsivas no ambiente digital", afirma Pellizzaro Junior.

Outra constatação do estudo é que o WhatsApp já é o canal favorito dos internautas para se comunicar com as lojas: 27% preferem esse tipo de contato. A opção aparece à frente do telefone, citado por 25% dos entrevistados. No geral, 79% dos entrevistados que já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com vendedores consideram importante que os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços ofereçam ao cliente essa opção. Apenas 7% são contrários a essa necessidade e 13% demonstram indiferença.

Metodologia

A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos últimos 12 meses. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas ..