HOMENAGEM DE MAURÍCIO DIAS À MANUCA ALMEIDA

12 de Nov / 2017 às 11h25 | Variadas

Pelos tempos da "entrada do céu "
Do "campo grande em Salvador 
Da "Pompéia " em São Paulo..
Pelas divergências e tropeços da longa estrada.. " tudo acaba sendo como era de se esperar " e nos desesperar, dilacerando o tempo de agora .
Equidistância e abismo .
Entre nós dois - desliza um Rio
tem uma pedra, uma ilha , uma ponte..
A natureza no cio tece uma linha no horizonte... nossas vidas baseadas em bossa nova e novos baianos. 
Já falei que não sei de nada sobre depois da morte? 
Tenho mesmo que dizer alguma coisa? 
Agora que você já se foi..
Eu queria ficar em silêncio absoluto, pensando no poema de Pedro Raimundo Rêgo.." a única coisa tranquila agora é o morto".
É bicho, às vezes, somos o avesso dessa existência, sem a paciência do "poema de Jó" e agora só está me restando na garganta um nó.  " Um escorpião encravado na sua própria ferida - urubus no telhado e a carne seca servida "
Foi isso Manuca, tem sido.. Fomos muito irmãos, eu , você, Galvão, tanta gente ali.. Tavares Bastos 336, " Pompéia " bairro de Pinheiros - São Paulo.  Quando música e poesia, no sesc-pompeia, matava nossa fome.

Maurício Dias (Mauriçola)

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