Ciro Gomes chama juíza de “fascista” por proibir show de Caetano e diz que pesquisa é para fazer fofoca

01 de Nov / 2017 às 08h15 | Política

Pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não fugiu ao figurino de personalidade polêmica ao falar, na noite desta terça-feira, 31, a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ciro chamou de “juíza facista e arbitrária”, a magistrada que proibiu o show que Caetano Veloso faria, na segunda-feira, para moradores da ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em São Bernardo do Campo, na Grande São Paúlo.

A fala do pedetista foi feito na abertura da palestra e respondida com aplausos pelo auditório lotado. “É para você Caetano que dedico a minha militância”, afirmou o ex-ministro. A razão alegada pela juíza Ida Ines Del Cid para impedir a apresentação do cantor baiano é que o local não tinha estrutura para receber o show.

Em março deste ano, Caetano Veloso defendeu, em entrevista ao blog do jornalista Jorge Moreno, o nome de Ciro Gomes para a Presidência da República em 2018. Na entrevista, Caetano disse que Ciro é a melhor das opções colocadas para a sucessão de Michel Temer, apesar do movimento que defende a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sobre Lula, que lidera as pesquisas, Ciro Gomes negou que o petista seja o seu principal adversário. O pedetista tem pontuado atrás de Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), mas sobe de posição quando Lula sai da disputa. Para ele, pesquisa a tal distância do pleito “só serve para fazer fofoca”.

A Tarde

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