Pesquisas da Univasf sobre plantas medicinais foram tema de palestras em universidades de Portugal

11 de Jun / 2017 às 15h00 | Variadas

As pesquisas realizadas com plantas medicinais da Caatinga na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foram o tema central de palestras proferidas pelo professor do Colegiado de Farmácia, Jackson Guedes, na Universidade do Porto e na Universidade de Coimbra, em Portugal. As palestras foram ministradas ao longo desta semana para plateias compostas por estudantes e professores de cursos de graduação e pós-graduação de Farmácia e de áreas afins.

Guedes, que também é pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf, falou sobre o trabalho realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais (Neplame) da instituição. Entre os assuntos destacados nas palestras estão o processo de seleção das plantas medicinais para pesquisa no laboratório e os resultados de estudos químicos e farmacológicos envolvendo plantas medicinais do bioma Caatinga.

A palestra na Universidade do Porto aconteceu terça-feira (6), a convite do professor Anake Kijjoa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). E na Universidade de Coimbra a apresentação de Guedes sobre os estudos com plantas medicinais da Caatinga aconteceu na manhã de hoje (9), na Faculdade de Farmácia, a convite do professor Carlos Cavaleiro.

Guedes ressalta que a apresentação das pesquisas do Neplame nas instituições portuguesas demonstra o reconhecimento do trabalho que vem sendo feito na Univasf. “Passamos a ter um reconhecimento além das fronteiras do nosso país. Isso mostra que a ciência que é feita na Univasf também é uma ciência de alto nível, pois temos conseguido publicar esses resultados em revistas científicas de circulação internacional, o que dá visibilidade à nossa instituição”, afirma.

Relações Internacionais – As visitas às Universidades do Porto e de Coimbra também representam um estreitamento maior nas relações com a Univasf e o fortalecimento de suas ações de internacionalização. “Há uma possibilidade de colaboração entre as nossas instituições”, antecipa Guedes.

Na Universidade do Porto, ele participou de uma reunião com a diretora de Relações Internacionais, Bárbara Costa, para discutir a renovação de um convênio existente entre as duas instituições e que expirou em 2015. “A partir da renovação desse convênio poderemos manter colaboração com pesquisadores da Universidade do Porto em diversas áreas do conhecimento”, diz o professor.

Segundo ele, a ideia é, após a renovação do convênio, inserir a Univasf como prioridade no Programa Erasmus Mundus, permitindo o intercâmbio entre estudantes e pesquisadores brasileiros e portugueses. Guedes informa que as questões burocráticas serão discutidas pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI) juntamente com a Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da Univasf.

Ascom Univasf

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