Centrais e metalúrgicos de todo o País ocuparão Brasília contra as reformas

17 de May / 2017 às 13h27 | Variadas

Crescem as ações para a vigília no dia 17 e uma Grande Marcha a Brasília no dia 24. Além da CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas, outras entidades mobilizam suas bases. O objetivo é aumentar a pressão no Congresso Nacional e impedir o avanço das reformas neoliberais. As Centrais se reúnem semanalmente para planejar a mobilização. As categorias também reforçam o brado de "Nenhum direito a menos". As confederações metalúrgicas ligadas à CUT e à Força, por exemplo, preparam grandes caravanas.

Força - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres, conversou ontem (16) com a Agência Sindical. Sua expectativa é otimista. "Nós temos que ir a Brasília. Os políticos precisam entender que essas reformas só prejudicam a classe trabalhadora. O Sindicato de São Paulo decidiu que vai levar três ônibus. A Federação está programando mais 40. Nos próximos dias, teremos o número preciso de todo o Brasil", comenta Miguel.

Em Curitiba, a mobilização também é intensa. "Vamos levar cinco ônibus, que sairão dia 23. Mas teremos outras manifestações conjuntas com as Centrais até o dia 24. Estaremos em vigília por todo o Estado até o dia da Marcha a Brasília", diz Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e da Federação paranaense.

CUT - Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM), disse à Agência que a base cutista está mobilizada contra a retirada de direitos. "Nós pretendemos ocupar Brasília. A expectativa é levar cinco mil metalúrgicos de todo o Brasil. Já temos confirmados, por exemplo, sete ônibus do Rio Grande do Sul, de onde a viagem é mais longa", adianta a dirigente.

Vigília - Nesta quarta, sindicalistas de todo o País visitarão os gabinetes dos deputados, para buscar apoio contra as reformas da Previdência, a trabalhista e a nova lei da terceirização. Pressão também ocorre nas bases eleitorais dos parlamentares. As Centrais devem armar acampamento na Esplanada dos Ministérios, a partir desta semana, no "OcupeBrasília".

Ascom

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