Parceria entre Facape e Uneb oferece aulas gratuitas de informática a comunidade quilombola

13 de Sep / 2016 às 11h29 | Variadas

Estudantes da comunidade Quilombola do Alagadiço, localizada em Juazeiro (BA), tiveram a oportunidade de capacitar-se gratuitamente através de uma parceria entre a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A turma de 15 jovens recebeu, na última semana, o certificado do curso de informática básica, ministrado pelo professor Eduardo Magno Brito.

As aulas aconteceram na Facape e fazem parte do projeto de inclusão digital da autarquia. A iniciativa é uma forma de oportunizar aos estudantes uma facilitação para o mercado de trabalho. Segundo Eduardo, que também é coordenador do projeto, ainda é uma forma de aproximar os trabalhos acadêmicos da comunidade.

“A inclusão digital possibilita desenvolver projetos de responsabilidade social, e a expectativa é que a Facape propicie aos seus alunos uma troca de experiências, contribuindo não só com sua capacitação para o mercado de trabalho, mas como uma forma de despertar uma consciência social para a comunidade”, destacou o docente.

Além dos alunos e monitores, estiveram presentes na solenidade de entrega dos certificados o diretor acadêmico da Facape, Antonio Habib; a coordenadora do curso de Ciência da Computação, Vânia Lasalvia; e a diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do campus III da Uneb, em Juazeiro, Márcia Guena. Para o professor, as ações da Facape devem estar alinhadas aos anseios da sociedade.

“A faculdade tem o papel de formar profissionalmente, mas também devemos pensar no papel social, na cidadania. Hoje, a tecnologia tem um grande poder de inserção, e a Facape - através do projeto de inclusão digital e em parceria com a Uneb - pode levar novas experiências, conhecimentos e possibilidades de formação a outras comunidades”, enfatizou Habib.

Travessia de conquistas

Segundo Márcia Guena, que também é coordenadora do projeto ‘Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do Submédio São Francisco’, esse tipo de iniciativa abre novas perspectivas para as comunidades que se encontram em uma situação menos favorável. “As populações negras no Brasil estão em uma situação menos favorável, os dados dizem isso, e os jovens da comunidade Quilombola do Alagadiço estão em uma travessia de conquistas. Para eles, foi fundamental participar dessa formação”, completou a diretora. 

Ascom Facape

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