SÉRIE - Juazeiro, Terra Amada por Manoel Cambota

14 de Jul / 2016 às 15h45 | Variadas

Sambista por paixão, Manoel Cambota sempre marcou presença nas rodadas de samba de Juazeiro. Instrumentista por devoção, natural de Sento-Sé, adotou Juazeiro desde os primeiros anos de vida e daqui promete não mais sair. ”Passear vou ali em Aracajú, Salvador, às vezes Fortaleza, pra passear, mas o dia de vir embora é o dia mais especial pra mim...”

Como se deu sua vinda para Juazeiro?

Meu pai é da região e foi trabalhar no Horto, em Sento-sé, onde conheceu minha mãe.  Quando eu tinha um ano e meio minha família retornou para Juazeiro e daqui não saí mais, diz convicto.

Quais a lembranças que te marcaram na juventude?

Eu morei boa parte do meu tempo em frente ao Horto, hoje UNEB, onde meu pai trabalhava. Morei um tempo também no Salitre e Juazeiro foi o berço de tudo. Conquistei muitos amigos, me envolvi com música, blocos, escolas de samba, batucada, futebol, o que me permitiu uma infância e adolescência muito divertida. Tudo isso eu agradeço a Juazeiro.

Como a música era compartilhada naquele período?

Essa história de música era muito boa. Qualquer pessoa formava um bloco, do nada. Participei do Bloco Os Inofensivos, um bloco que não era de cordas, era solto, sem recursos de trio, com instrumental na mão e a gente brincava, se divertia a vontade. Eu já gostava de tocar um pandeirinho, veio a escola de samba, meu pai era sanfoneiro, tocava 8 baixos e era uma festa pra gente. Cantei por aí também...

Que presente Juazeiro mais precisaria hoje?

Juazeiro é uma cidade que vem evoluindo, tem melhorado nos últimos tempos, mas ianda falta muita coisa. Quem sabe os homens pensam melhor e a gente chega lá...

Que mensagem deixaria para Juazeiro?

O que me encanta é a felicidade que tenho de viver aqui, com minha família. O que deixo é um agradecimento por tudo que Juazeiro me permitiu. Essa coisa toda me dá muita alegria de ser Juazeirense. Ir embora daqui nem pensar! Passear vou ali em Aracajú, Salvador, às vezes Fortaleza, pra passear, mas o dia de vir embora é o dia mais especial pra mim...

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