Ministério Público apresenta Grupo de Trabalho, formado por promotores, que atuará no Caso Beatriz

15 de Jun / 2016 às 17h15 | Policial

Um grupo de trabalho formado por seis promotores de Justiça pretende dar uma maior celeridade às investigações sobre a morte da menina Beatriz Angélica Mota. Essa foi a informação concedida pelo Ministério Público de Pernambuco em entrevista coletiva a imprensa na tarde desta quarta-feira (15) na sede das Promotorias de Justiça de Petrolina.

A equipe de promotores, mesmo surgindo após completar seis meses da morte da criança, dará assistência 24 horas ao caso e todos os promotores deverão prestar, dentro das suas atividades, exclusividade as investigações do caso Beatriz.

De acordo com o procurador Geral de Justiça de Pernambuco, Carlos Guerra, é comum a atitude do Ministério Público formar um grupo de trabalho para se dedicar a resolução de um crime. “O Ministério Público está junto no intuito de esclarecer quem vitimou a menor Beatriz. A investigação tem hora para começar, mas não tem hora para acabar. Essa decisão foi tomada a pedido dos promotores de Justiça que atuam em Petrolina e que também fazem parte da sociedade”, afirmou.

Para o Promotor Carlan Carlo o grupo de trabalho chega para somar as investigações do caso Beatriz. “O grupo foi formado para garantir os direito aos direitos humanos. É um acréscimo, uma força e traz mais fôlego para desvendar esse crime bárbaro”, ressaltou.

O promotor Júlio César Soares explicou que o grupo a princípio irá atuar em três etapas, sendo elas: conhecer o que foi apurado pela polícia investigativa, ouvir os pais da menina Beatriz Angélica, reunir-se com o delegado que está à frente do caso Marceone Ferreira e o setor de investigação da Polícia Civil.

Soares esclareceu ainda que cabe ao Ministério Público ser o receptor das provas colhidas pela polícia e fazer com que essas informações sejam suficientes para o tribunal do júri. “O compromisso do Ministério Público é está presente em todos os atos, trabalhar junto com o Poder Judiciário. Esse crime não ficará impune”, frisou o promotor Soares.

Questionado sobre a demora na formação do grupo de trabalho e também sobre a atuação do Ministério Público no caso Beatriz, o promotor Júlio César Soares afirmou: “O grupo não foi criado para reconhecer falhas. É uma nova forma de atuar no caso. Não podemos atrapalhar as investigações da ´polícia civil. Todos os promotores estão dispostos a participarem efetivamente da colheita da prova. O protagonismo das investigações cabe a polícia”.

O seis promotores que estarão trabalhando no grupo são: Carlan Carlo, Ana Rúbia Carvalho, Júlio César Soares, Lauriney Reis, Bruno de Brito e Rosane Cavalcanti.

Os pais da menina Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton, participaram da coletiva e ao final se reuniram com os Promotores de Justiça que compõem o Grupo de Trabalho. A reunião formalizou o início dos trabalhos do Grupo nas investigações do caso Beatriz.

Da redação Alinne Torres/ Fotos Geraldo José

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