Dia 12 de novembro me dirigi ao Complexo Policial de Juazeiro de posse de ofício do Comitê da Paz solicitando daquela instituição os dados Estatísticos dos Homicídios em 2011/2012 quando voltei para saber do despacho do mesmo numa sexta-feira, 16, após feriado e a pessoa responsável para prestar informação não se encontrava que era o policial Luciano. Na segunda-feira, 19, já passados oito dias da expedição do documento retornei e me dirigi a sala do Policial e perguntei se já havia resposta a despeito do supracitado oficio, então ele me respondeu que não. Foi quando eu falei na gestão de Dr. Charles Leão explicando que eu já teria recebido as informações que o Comitê da Paz solicitara. Com isso o Policial Luciano se encheu de ira e cólera, e foi aí que ele não gostou e disse que eu procurasse meus direitos e ainda debochou de mim dizendo que se eu quisesse eu fosse dar plantão na porta do complexo para poder receber esse documento.
No dia seguinte eu voltei e não mais o procurei por que eu vi que ele não tinha interesse em fornecer os dados estatísticos de interesse da sociedade. Pelo fato do Delegado regional não se encontrar procurei o Dr. Flavio Martins que com sua educação que lhe é peculiar me recebeu muito bem e me disse que eu viesse no dia seguinte que iria pedir pra Luciano fazer o documento, então depois voltei e encontrei com ele e ele mandou que eu fosse falar com Luciano, e este por sua vez mandou que eu fosse falar com Dr. Flavio que se encontrava no IML, então encontrei o mesmo no IML e ele por sua vez entrou em contato com o Luciano via celular e pediu que eu voltasse novamente no dia seguinte.
Na quarta-feira, quando eu cheguei ele me disse que só me atenderia a ordem do chefe dele , isto tudo depois de ter passado 10 dias me fazendo de bobo e de bola de lá pra cá, então eu disse que tinha vindo para uma decisão ou dar ou não, pois estavam me fazendo de besta, pedi a ele dentro da maior educação que ele entrasse em contato com o seu chefe para poder me dar uma resposta ou sim ou não. Ele me respondeu e me disse que não mandava no chefe dele eu então falei que era uma humilhação o que eu estava passando. Passei por tudo isso calado, pois sou uma pessoa educada e prego uma cultura de paz. Ele se enfureceu e me disse “agora é que você vai ser humilhado. Prá fora!” e me botou para fora da sala dele com a maior estupidez e bateu aporta na minha cara. Eu com medo de ele me bater por causa da fama dele, sai.
Quando eu fui falar com ele, fui com a maior paciência do mundo, pois eu já sabia que circulam vários rumores em Juazeiro de que ele é famigerado como pessoa estúpida, ignorante, temperamental, violento. A gente vai resolver os problemas da sociedade e acaba encontrando violência dentro do próprio complexo policial. Ele não bateu a porta só na minha cara, mas também de toda a diretoria do Comitê da Paz e de toda a sociedade juazeirense.
O Comitê da Paz tem história, lutou contra o grupo do extermínio em 2002 e 2003 quando fizemos passeatas, lutamos pela reforma do complexo policial que hoje é realidade, lutamos por mais viaturas, por equipamentos modernos no corpo de bombeiros, fizemos varias passeatas contra as drogas. Fomos a Salvador com 48 lideranças comunitárias e encaminhamos ofícios às autoridades solicitando segurança publica com justiça.
Já fui presidente do bairro alto do cruzeiro e recebi homenagens da Câmara pelo meu trabalho. O Comitê também já ganhou moção aplausos da Câmara de Vereadores. O Comitê da paz sempre tomou para si as dores da sociedade. O policial Luciano não tem preparo psicológico e nem emocional para assumir o cargo que ora ocupa, é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Afinal por que não nos forneceram os dados estatísticos?
Omitir os dados a favor de quem? É a serviço de quem?
Por que falta tanta transparência no serviço público?
Qual a linha e o meandro que eles defendem?
Transparência já.
Jorge Lopes - Presidente do Comitê da Paz
AGENTE POLICIAL CONTESTA ACUSAÇÕES DE COMUNITÁRIO
Tenho 14 anos de Polícia Civil e com certeza milhares de trabalhos prestado nesta grande Instituição, quanto ao senhor Jorge Lopes tenho a dizer que nunca o destratei apenas lhe disse que não tinha como lhe atender de imediato, pois tenho superiores hierárquicos.
Quanto a minha vida policial posso garantir e quem me conhece sabe que eu não sou famigerado, nem policial truculento e muito menos violento e não tenho culpa se o senhor Jorge Lopes está passando por um problema de ordem pessoal ou sei lá o que, porém as portas do Complexo Policial sempre estarão abertas para ele ou para qualquer cidadão que precise, porém ordens são para serem cumpridas e gestões não são todas iguais. Eu nunca humilhei esse cidadão e nem a outro qualquer que tenha me procurado, tenho princípios familiares e tenho certeza que ele está equivocado nas suas declarações.
Luciano Oliveira de Siqueira
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