Filas de espera para realizar perícia no INSS continua atormentando juazeirenses e petrolinenses

01 de Apr / 2024 às 20h00 | Variadas

O longo tempo de espera para passar pela perícia médica necessária para receber benefícios do INSS continua atormentando juazeirenses e petrolinenses. Solicitando anonimato leitores da REDEGN solicitaram quais justificativas para o "tormento de longas esperas para realizar perícias".

A perícia médica é uma etapa para a concessão de benefícios como o por incapacidade tmeporário (o antigo auxílio-doença) pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O Governo Federal fez a promessa feita pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, de zerar a fila do INSS até o fim de 2023.. 

Em janeiro deste ano, o ministro disse que a fila "nunca vai acabar" e prometeu reduzir o prazo de espera médio para recebimento dos benefícios para 30 dias.

De acordo com o ministério, o tempo médio de espera pela perícia médica caiu em todas as unidades regionais da Previdência Social entre agosto de 2023 e fevereiro deste ano com medidas adotadas pela pasta, como o pagamento de bônus para peritos e a adoção do Atestmed, modalidade em que a análise é documental, sem passar por perícia médica.

"O objetivo de reduzir a fila de atendimento de demandas do público que é atendido pelo INSS e pela Perícia Médica Federal é uma tarefa complexa, que demanda um conjunto de medidas e ações integradas e estruturantes, visando a aumentar a capacidade de análise dos requerimentos de benefícios", disse a Previdência.
Mesmo com a redução no prazo, entretanto, o período que uma pessoa precisa aguardar pela perícia médica em algumas regiões ainda ultrapassa 45 dias -- tempo que a própria pasta cita que deve ser utilizado como “parâmetro temporal para avaliar a qualidade do atendimento da Previdência”.

Para Gisele Kravchychyn, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), o problema está na estrutura de atendimentos.

Segundo ela, as maiores dificuldades do INSS para alcançar o prazo de 45 dias são “o limitado número de peritos, o fato de algumas agências estarem sem peritos há muitos anos, e o volume grande de perícias pendentes de realização, em especial no Norte e Nordeste do país”.
Questionado sobre o tempo de espera no Nordeste, o ministério respondeu que existem 400 mil perícias agendadas na região e 640 peritos atuando nos nove estados e afirmou que espera que as mudanças feitas no atendimento aceleram a redução na espera.

redação redegn Foto Ney Vital arquivo

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