Caro Geraldo José
No dia 24/07, utilizei-me deste espaço para apresentar à sociedade juazeirense a situação em que se encontrava a construção da quadra poliesportiva dos bairros João Paulo II, Antônio Guilhermino, Vila Nova fé e Parque Residencial, inclusive questionei, na qualidade de cidadão, o quanto em dinheiro já havia sido utilizado para tão pouco construído.
Sem querer incomodar, mais uma vez, peço licença para reapresentar os questionamentos, como forma de lembrar e provocar a manifestação de quem de direito.
Parabenizando-o inicialmente pelo brilhante trabalho, peço vênia para utilizar-me deste, que é o mais importante e democrático espaço de manifestação de opiniões do vale do São Francisco, para revelar a toda sociedade juazeirense um fato que, no mínimo, carece de explicação.
A comunidade dos bairros João Paulo II, Antônio Guilhermino, Vila Nova Fé e Parque Residencial, através de uma emenda do então Deputado Estadual Pedro Alcântara, foi contemplada com uma verba de, aproximadamente, R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), a qual deverá ser aplicada na construção de um ginásio poliesportivo.
Há alguns meses, teve início a sua construção, sendo liberada pelo Governo Estadual, segundo informações, a primeira parcela, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais). Ocorre que, caro Geraldo, mal teve início, a obra já parou, e faz mais de 50 (cinqüenta) dias que uma colher de cimento sequer é colocada. Isso é apenas o começo!
O impressionante, o inacreditável, na realidade, é o resultado prático da aplicação do montante da primeira parcela, pois o que se tem, apenas, são dois banheiros (inacabados) e as fundações das arquibancadas (também inacabadas).
Aí fica a pergunta: se para construir os banheiros e as fundações das arquibancadas foi consumido ¼ do valor total obra, quanto, então, será necessário para conclusão do ginásio com todas as suas instalações? É algo a ser explicado.
Fica, portanto, o questionamento, bem como o pedido ao chefe do Executivo Municipal para que zele pelo patrimônio dos nossos filhos, e aos membros do Legislativo, fiscais do povo, para que acompanhem e deem atenção especial a esta situação.
Para que não fique ao talante da imaginação e da especulação, na qualidade de cidadão e reproduzindo os anseios dessas comunidades, solicito DOS RESPONSÁVEIS informações a cerca dos motivos determinantes da paralisação da obra, que ainda continua parada, e a previsão para o seu reinício.
Washington Lucas - Bacharel em Direito
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