Simone Tebet no Jornal Nacional: 'A polarização ideológica leva Brasil ao abismo'

26 de Aug / 2022 às 21h45 | Eleições

A candidata Simone Tebet é quarta e última na série de entrevistas com  presidenciáveis no Jornal Nacional, da Rede Globo. A sabatina, feita pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, dura 40 minutos e aborda temas diversos.

Fisioligismo e corrupção no MDB-Mais que meia dúzia de seus políticos e caciques. A maioria é de homens éticos e espirito público. Essa é minha trajétoria.

Aprendi dentro de casa. O MDB vem da base. Teve alguns envolvidos em escandalos que não estão mais conosco. O que me trouxe até aqui foi vencer maratonas. Tivemos oito candidatos e eu venci. Judicializaram minha candidatura. Me impediram de mostrar que o partido não é fisiolosigo. Não sou candidato do MDB, mas de outros partidos. Vamos governar com a frente democrática. Vamos govenar com os partidos que se somos com  honestos e competentes.

Nao vou blindar os órgãos de fiscalização. No meu governo, será transparência absoluta. Devemos deixar o presidencialismo de cooptação de lado.

Polarização-Estamos diante de uma polarizzação política e ideológica que está tomando conta do Brasil. Essa é a grande realidade. Então, você tem uma polarização que faz com que os partidos ou alguns companheiros sejam cooptados. Em compensação tenho, por exemplo, muitos dos prefeitos desses estados me apoiando, inclusive o prefeito da maior capital, Porto Alegre, o governador de São Paulo, que vai dar palanque para outros candidatos e já esteve comigo em convenção e que está nos apoiando. Só são Paulo são 24% da população brasileira. Mas só preciso de um caixote e um microfone. Agora é comigo. Depois dos obstáculos é hora de me dirigir as pessoas e falar que temos o melhor programa de governo.   .

Mulheres na política-Poucas mulheres não é só do meu partido. São em todos os partidos. Eles so cumprim a cota. É uma violência política. Eu fui reltato e virou lei, os partidos que elegerem negros e mulheres terão mais fundos. É uma escada, tudo na vida é difícil. É dificil ser mulher na vida privada e também na vida pública. Se eu virar presidnte, o primeiro projeto será igualidade salarial entre homem e mulher. Mulheres recebem quarenta por cento em relação aos homens. É a prioridade numero um em relação à pauta feminina. É contra isso que a gente luta. não da para martirizar só o MDB por isso. Eu tenho um projeto que tem que ter pelos 30 por cento de mulheres nos partidos. Muitas vezes escolhem mulheres-laranja. Quando isso acontecer, vamos fazer a diferença e mudar esse percentual.

Folha Pernambuco

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