MPPE nega que já tenha analisado inquérito do Caso Beatriz

01 de Jul / 2022 às 16h30 | Policial

Em uma nota pública divulgada nesta sexta-feira (1º), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) negou que o inquérito policial do caso Beatriz tenha chegado à Instituição. A notícia estava circulando em alguns veículos de comunicação, o que levou o õrgão a emitir uma nota pública.

"Diferentemente do que vem sendo noticiado em blog e rádios, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informa que o inquérito policial do caso Beatriz de Petrolina ainda não chegou à Instituição", disse o MPPE.

Reconstituição e suspeito

Em fevereiro, a Polícia Civil realizou a perícia criminal do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, local do assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, durante uma festa de fomatura em dezembro de 2015. O suspeito do crime, Marcelo da Silva, de 40 anos, não participou da reconstituição. Os trabalhos de reconstituição, nas partes interna e externa do colégio, foram feitos com figurantes na cena do crime, fotos, uso de drones, além de outras provas.

Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, já declarou, diversas vezes, publicamente, que não resta dúvidas de que Marcelo da Silva, 40 anos, principal suspeito do crime, é o verdadeiro assassino da garota. “Como já disse em outras ocasiões, no inquérito de Beatriz não há espaço para que um inocente pague por um crime que não cometeu. Eu tenho certeza absoluta que ele é o assassino. E não é porque ele confessou, nem por conta de DNA, é porque tem outros elementos no processo que comprovam que é ele mesmo o assassino”, disse Lucinha Mota.

“A polícia já chegou a mais de 10 testemunhas que comprovam ser ele, Marcelo é um covarde, cruel e assassino de crianças, as vítimas dele são meninas entre cinco a quatorze anos, não vamos permitir que manipulem a opinião popular”, disparou Lucinha durante uma live em fevereiro.

A declaração foi dada após o vazamento de vídeo do depoimento do Marcelo Silva. O homem foi apontado como responsável pelo assassinato da criança, está preso desde 2017 por outros delitos e teria sido identificado por meio de DNA encontrado na faca usada para atacar Beatriz, em dezembro de 2015.

Da Redação RedeGN

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