Sem novas internações e com avanço da vacinação, Hospital de Campanha de Juazeiro encerra atividades com culto ecumênico

31 de May / 2022 às 15h30 | Variadas

O Hospital de Campanha de Juazeiro encerrou as atividades nesta terça-feira (31). A unidade que foi criada para atender pacientes com Covid-19, realizou mais de 12.300 atendimentos, de janeiro de 2021 até maio de 2022.

A decisão foi tomada pela gestão municipal após o índice de ocupação de leitos ficar zerado por vários dias e o avanço da vacinação na cidade.

Segundo a Secretaria de Saúde, com o fechamento, o atendimento de síndromes gripais leves acontece nas Unidades Básicas de Saúde e os casos mais severos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As gestantes continuam sendo atendidas na maternidade.

A prefeita Suzana Ramos participou da cerimônia simbólica de encerramento do Hospital de Campanha e se emocionou ao relembrar todo o trabalho desenvolvido pelas equipes da unidade em um momento tão importante de pandemia. "É um momento de emoção. Não que a pandemia tenha acabado, mas diminuiu e o hospital zerou as internações. A gente sabe o quanto lutamos nesse período para salvar vidas. Toda essa equipe é de heróis que colocaram suas vidas em risco. A missão foi cumprida. A palavra deste momento é gratidão", disse a prefeita.

Para o secretário de Saúde de Juazeiro, Fernando Costa, um ciclo importante se fecha, com a sensação de dever cumprido. "Hoje estamos fechando um ciclo onde a população de Juazeiro está vencendo a pandemia da Covid-19. Este culto ecumênico celebra esse fechamento de ciclo e é também uma forma de respeito a todos que foram tratados aqui, inclusive aqueles que nos deixaram, bem como os profissionais que estiveram na linha de frente deste Hospital de Campanha", destacou a gestora. Também estiveram presentes o secretário de Saúde, Fernando Costa, as equipes do hospital e a vereadora Neguinha da Santa Casa.

O culto ecumênico foi celebrado pelo pastor Teobaldo Pedro de Jesus e pelo padre da Paróquia Santo Antônio, Marcos da Silva Santos, o qual esteve na unidade fazendo uma benção quando a pandemia estava no pico.

Dever cumprido

A enfermeira Elis Regina da Silva Alves esteve na linha de frente do Hospital de Campanha. A profissional relembrou os momentos de trabalho intenso com o objetivo de salvar vidas. "Pude viver experiências únicas com cansaço, mas com a sensação de dever cumprido. Pudemos ter suporte de Deus, que nos deu discernimento para atuar de forma precisa, da ciência e dos nossos gestores que se fizeram atuantes. Hoje a sensação é de dever cumprido com o encerramento do hospital. Estamos prontos para qualquer batalha que possamos enfrentar", disse a enfermeira.

Da Redação RedeGN

© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.