Elisa Lucinda lança livro no Pelourinho e destaca relação de amor pela Bahia

01 de May / 2022 às 21h00 | Variadas

Atriz, escritora, ativista, cantora, dramaturga, poetisa. Elisa Lucinda pode ser apresentada por diversas facetas. Diversos também são seus amores pela Bahia. A escritora capixaba lançou em Salvador o seu 19º livro, “Quem me leva para passear”, ilustrado por David Lima e publicado pela Editora Malê. 

Elisa conversou com o g1 Bahia sobre o lançamento da obra em Salvador e destacou sua relação de afeto com a Bahia. A proposta para este sábado é transformar o evento no Pelourinho em uma celebração com participação de artistas como Fabrício Boliveira, Glenda Nicácio e Aldri Anunciação, que atuarão na leitura dramática de trechos do livro.

Elisa Lucinda tem uma profunda relação de afeto com a Bahia. Possui uma lista de amigos e traz na memória diversas experiências em cima do palco, como em 1997, quando foi a primeira artista a se apresentar na inauguração do Teatro Jorge Amado, na Pituba, com o espetáculo "O Semelhante".

"Amo muito a Bahia. Tenho relação forte com essa terra, com amigos filhos dessa terra. Tenho uma amizade forte com Lázaro Ramos, Daniela Mercury e com muita gente."
Uma das relações que faz questão de citar é com o ator Lázaro Ramos. Foi na plateia de uma apresentação de Elisa Lucinda que o baiano encontrou inspiração para se tornar uma referência na arte da interpretação.

Inquieta, ao longo dos 35 anos de carreira, Elisa tem voz atuante tanto em áreas criativas quanto sociais. No último sábado (23), desfilou no sambódromo do Carnaval do Rio de Janeiro pela Unidos de Vila Isabel, escola que homenageou Martinho da Vila.

Elisa considera fundamental que as artes se aproximem do povo. Um desafio que traz em seus escritos é o potencial para atingir públicos de diferentes perfis. Para isso, critiza a elitização do pensamento no Brasil.

"A academia que minimiza os conhecimentos do povo faz isso porque é uma academia branca que não respeita. O mesmo ocorre na Sapucaí quando camarotes colocam músicas altas e fazem festa enquanto as pessoas estão de costas para a passarela. É preciso que se respeite o samba, se respeite o popular", diz.

As diversas facetas de Elisa Lucinda e toda sua versatilidade e talento encontram o público baiano em um evento que promete celebrar sem deixar de pautar a luta contra o racismo, o sexismo e toda forma de opressão.

G1 Bahia

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