No dia do Goleiro, um papo com Calaça, o paredão da Juazeirense

26 de Apr / 2022 às 22h28 | Esporte

26 de abril é o dia consagrado à profissão dos goleiros e em Juazeiro, na Bahia, um deles conquistou o coração da torcida, com registro definitivo nos anais da Juazeirense, depois de integrar o grupo que levou o Cancão de Fogo à inédita oitavas de final da Copa do Brasil, em 2021.

Rodrigo Calaça, 41 anos, natural de Catalão, em Goiás, chegou à Juazeirense em 2021, depois de uma trajetória que incluiu clubes como o Goiás, Cruzeiro, Portuguesa, Itumbiara, Atibaia, Anapolina, Santa Helena, Gama e Anápolis, dentre outros.

No seu primeiro ano foi um dos heróis da inédita campanha do time do interior da Bahia, com atuações consagradas contra Sport, Volta Redonda e Cruzeiro, incluindo a defesa de penalidades que garantiram o avanço e o famoso Pix na conta do Cancão de Fogo.

Na Copa do Brasil deste ano o time segue a mesma trajetória e já está na terceira fase da competição, com atuações destacadas no tempo normal e a defesa de duas penalidades contra o Vasco da Gama.

Neste sábado (30), em São Paulo, o goleiro Calaça tem mais um grande desafio na sua carreira: evitar gols de um dos ataques mais temidos da atualidade: o do Palmeiras, adversário da Juazeirense na terceira fase da Copa do Brasil.

Nesta terça-feira (26), dia do goleiro, em entrevista à redeGN e ao programa Bodega do Brocoió, Rodrigo Calaça falou sobre sua trajetória, do amor à profissão e do desafio que é enfrentar o temível ataque Palmeirense.

Ser goleiro:

Calaça: Eu acho que o goleiro já nasce com esse dom desde a primeira vez que ele vê uma partida de futebol. Esse dom já está no sangue e basta um incentivo para ele assumir a profissão e querer ser um goleiro. Comigo foi assim.

A Inspiração:

Calaça: Assistindo a Copa do Mundo de 90, vi Taffarel, Pagliuca, Goycochea e ali tive a primeira inspiração. Logo em seguida Zetti, Depois vieram Rogério Ceni, Dida, nesses também me inspirei. Todo mundo pergunta para que time eu torço, se eu tenho algum time, eu nunca torci para times, sempre torcia para os goleiros e tive o prazer de conhecer muitos: Taffarel, através do Fernadão, conhecí Dida, joguei com ele, fui amigo dele e tive a oportunidade de conhecer aqueles que me inspiraram, como Marcos, do Palmeiras, André, que foi um dos goleiros mais técnicos que eu já vi jogar, assim como tantos outros.

O desafio de enfrentar o Palmeiras:

Calaça: O grupo está trabalhando, sabe da responsabilidade que é enfrentar um dos grandes do futebol brasileiro, o Palmeiras, Atlético, Flamengo, são as potencias em termos financeiros, de elenco, a gente sabe a responsabilidade, mas temos a cabeça boa e conforme vai chegando a idade vem também a experiência. O grupo está preparado, sabe das dificuldades que vai ter para enfrentar essa grande equipe do futebol brasileiro, mas estamos nos preparando para, se Deus quiser, em nome de Jesus, fazer um bom trabalho e quem sabe surpreender.

Da redação redeGN / Por Wilson Duarte

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