Pix faz 1 ano com rápida adesão dos brasileiros. Veja a evolução e os riscos

16 de Nov / 2021 às 08h55 | Política

A data de hoje marca 1 ano do lançamento do Pix, fereramenta que ganhou uma forte adesão dos brasleiros e mudou completamente a forma de relaciobnamento entre bancos e pessoas. O Pix faz seu primeiro aniversário neste 16 de novembro. Em um ano, a rápida adesão dos brasileiros ao sistema de pagamentos instantâneos surpreendeu as instituições financeiras. As últimas estatísticas divulgadas pelo Banco Central (BC), de setembro de 2021, mostram que as transações feitas por Pix superam as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados. As transferências entre novembro de 2020 e outubro de 2021 já movimentaram quase R$ 4 trilhões.

Confira  a evolução do sistema:

Novembtro de 2020
Com funcionamento integral a partir de novembro de 2020, o Pix é o serviço de pagamento instantâneo do Banco Central, e em pouco tempo se espalhou entre os brasileiros.  Dados do Banco Central mostram que, até outubro de 2021, foram cadastradas mais de 348 milhões de chaves no Pix, que permitem identificar os usuários. A maior parte é de chaves aleatórias, com 121 milhões. Considerando o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central, a quantidade de transações mensais saltou de 33 milhões em novembro de 2020 para 979 milhões em outubro de 2021. As transações entre pessoas físicas ainda dominam o Pix, representando 75% do total em outubro. Mesmo assim, ela tem perdido um pouco de espaço, com as transações de pessoa física para jurídica crescendo de 5% para 16%. Dividindo por região, o Sudeste fica com quase 45% das transações que são realizadas no Pix. Ele é seguido pelo Nordeste (24%), Sul (12%), Centro-Oeste (9%) e Norte (9%). Um elemento essencial para o funcionamento do Pix é a existência de instituições financeiras que integram o sistema, cadastradas pelo Banco Central. Até outubro de 2021, elas eram 762, sendo que 616 são cooperativas de crédito. Além de dominar as transações, as pessoas físicas também concentram a maioria das contas cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DCIT). São cerca de 217 milhões, contra 9 milhões de pessoas jurídicas

Riscos

Apesar das vantagens, o Pix acabou sendo usado como ferramenta para fraudes e também em roubos e sequetros. Com o objetivo de melhorar o sistema de segurança, o Banco Central estabeleceu algumas mudanças, em especial o limite noturno para transações: das 20h às 6h fica estabelecido um limite de R$ 1.000, a menos que os usuários solicitem um limite maior.

Da redação redeGN/ Com informações da CNN

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