Caso Élida: júri popular condena envolvido que conduziu moto com atirador a mais de 16 anos de prisão e absolve suspeito de ter planejado crime junto com a filha

02 de Sep / 2021 às 18h22 | Policial

 

Railton Lima da Silva

Railton Lima da Silva foi condenado a mais de 16 anos de prisão por participação no crime que vitimou a professora Élida Márcia Oliveira Nascimento Souza, assassinada no dia 20 de fevereiro de 2019, no bairro Castelo Branco, em Juazeiro, a tiros. De acordo com as investigações, ele conduziu a motocicleta que levava o atirador. Já Edivan Constantino de Moraes, acusado de ter planejado o assassinato da professora, foi absolvido.

O júri popular foi realizado no Fórum Conselheiro Luiz Viana e durou mais de 10 horas. Edivan Constantino de Moraes era acusado de ter planejado o crime juntamente com sua filha, Edvania Pereira de Morais, que teve um caso com o marido da professora e hoje está foragida da Justiça. Durante o júri popular, Edivan chegou a dizer que era inocente e que a filha planejou o crime sozinha. Ele acabou sendo absolvido completamente.

Já Railson Lima foi condenado a 16 anos, 7 meses e 26 dias de prisão, com minorante da menor participação.

Ambos estavam presos no Conjunto Penal de Juazeiro desde 2019, quando foram presos durante uma abordagem de rotina de policiais militares de Juazeiro. Na ocasião, a motocicleta utilizada no crime também foi encontrada. 

Crime

Élida Márcia foi assassinada a tiros, na presença do marido e da filha, dentro de um carro em frente da casa onde morava, no dia 20 de fevereiro. Conforme as investigações da Polícia Civil, a filha de Edivan Constantino, que é ex-namorada do companheiro da professora, não aceitava o fim da relação, ocorrida antes da união do homem com Élida Márcia.

Railton confessou que Constantino encomendou a morte para que professora deixasse de ser um obstáculo para a filha dele. Edivan já tinha passagem por homicídio. Imagens de câmeras de vigilância auxiliaram policiais da Delegacia de Homicídios de Juazeiro (DH/Juazeiro) e da 17ª Coorpin, na identificação do criminoso e da motocicleta utilizada no crime. Railton apontou Edivan Constantino como mandante do homicídio.

Na época, o Ministério Público da Bahia denunciou outras duas pessoas por participação no crime. Edvania Pereira de Morais, acusada de ser a mandante do crime, e Maicon Neves dos Santos, acusado de ter efetuado os disparos de arma de fogo contra a vítima, que estão foragidos. Eles terão as sentenças proferidas separadamente e possuem mandado de prisão em aberto.

Da Redação RedeGN

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