HDM reforça importância da imunização para as gestantes

17 de Aug / 2021 às 13h30 | Variadas

Ontem domingo (15) foi comemorado o Dia da Gestante. Lembrando a data, o Hospital Dom Malan alerta sobre a importância da imunização para este público, sobretudo neste período de pandemia.

Dados analisados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19) mostravam em maio que o número de mortes de grávidas e puérperas - mães de recém-nascidos – pela doença mais que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020.

"Sentimos esse aumento de casos graves aqui no hospital, principalmente no primeiro semestre do ano. Por isso, reforçamos o alerta", ressalta a Diretora de Atenção à Saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.  Em todo ano de 2020, Pernambuco registrou 105 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Covid-19 em gestantes. Somente no primeiro semestre de 2021, o Estado já havia notificado 104 casos graves do novo coronavírus nas grávidas.

As vacinas para todas as gestantes são a principal estratégia de redução das mortes maternas por doenças evitáveis. "É preciso seguir à risca o programa de imunização, que neste período inclui as vacinas contra a Covid-19 e Influenza. Apesar do cenário hoje apresentar queda com relação ao índice de contágio e mortes não podemos descuidar. A gestante que ainda não se vacinou deve fazer o quanto antes o agendamento no site disponibilizado pela Prefeitura de Petrolina", ressalta a Diretora de Atenção à Saúde do HDM.

Além do risco para as futuras mamães, os bebês nascidos de genitoras infectadas pelo novo coronavírus também correm maior risco de nascer de parto prematuro e ter baixo peso. A maioria das mulheres infectadas apresentam sintomas leves, mas ainda assim correm risco de resultados ruins, como pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, infecções graves, admissão em uma unidade de terapia intensiva e morte materna.

Mulheres grávidas com diagnóstico de Covid-19 que estão acima do peso ou têm diabetes, doenças cardíacas, hipertensão ou doenças respiratórias crônicas possuem quase quatro vezes mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia, descobriu o estudo publicado em abril na JAMA Pediatrics.

O levantamento mostrou também que os efeitos colaterais da imunização são baixíssimos. O mais comum foi a dor no local da injeção. As vacinadas com a Moderna e a Pfizer, inclusive, relataram menos dores de cabeça, dores musculares, calafrios e febre.

Além da vacinação, as gestantes devem aderir às orientações de saúde pública em relação ao uso de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento social. Assim como devem evitar multidões e atividades com alto risco de transmissão.

Ascom HDM/IMIP

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