Em nota Superintendência da Polícia Civil diz que Caso Beatriz é diuturnamente revisitado e processo segue em segredo de Justiça

13 de Aug / 2021 às 11h15 | Policial

Ontem (12), durante visita do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a Petrolina, Lucia Mota, mãe da garota Beatriz Mota, revelou que o inquérito policial do caso aponta quatro ex-alunos como mandantes do assassinato da garota no Colégio Maria Auxiliadora, em dezembro de 2015.

Lucia Mota também acusou "que a delegada Polyana Nery foi afastado do  Caso Beatriz e estava no caminho certo das investigações". Lucia Mota desabafou "A doutora Polyana Nery pediu a prisão do funcionário que apagou as imagens do assassino, indiciou mais dois funcionários, e o que foi que a Polícia Civil fez? Tirou ela do Caso Betriz. É assim que eles agem. Eles perseguem. A delegada Polyana teve seu salário cortado e foi perseguida", desabafou Lucinha.

Liderando o grupo "Somos Todos Beatriz", Lucinha fez uma manifestação em frente a EREM Professora Maria Wilza Barros Miranda, no bairro João de Deus, onde aconteceu o evento que contou com a participação da comitiva do governador, após ser impedida de entrar no local.

Em resposta a solicitação da REDEG a Superintendência da Polícia Civil de Pernambuco enviou nota. Confira:

NOTA POLÍCIA CIVIL: A Polícia Civil de Pernambuco informa que está constituída uma Força Tarefa criada pela Chefia de Polícia para investigar o caso da menina Beatriz Angélica composta por quatro delegados que trabalham diuturna e conjuntamente, revisitando o material disposto em 22 volumes do Inquérito Policial e também realizando novas diligências, procurando esclarecer todos os fatos. 
É importante esclarecer que a delegada anterior que presidia o inquérito não foi afastada, mas solicitou para ser removida do caso.
Importante também destacar que o trâmite segue sob segredo de justiça.

O CRIME: Beatriz Angélica foi assassinada em 10 de dezembro de 2015, com 42 facadas durante a festa de formatura de sua irmã mais velha, no Colégio Maria Auxiliadora. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio. Após perceberem o sumiço da criança, os pais desesperados começaram a procurá-la, até que minutos depois, o corpo da menina foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo.

Redação redeGN Fotos Reprodução

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