Moradores de Juazeiro reclamam de falta de vacina contra covid

30 de Jun / 2021 às 13h30 | Coronavírus

Em Juazeiro usuários da rede pública de saúde reclamaram no final da manhã desta quarta-feira (30), da falta de vacinas contra Covid-19. Segundo as denúncias "é grande a decepção das pessoas que aguardam a hora de serem vacinadas".

Às 10h38, a redação da redeGn recebeu a seguinte nota: Confira. Por falta de vacina, Prefeitura de Juazeiro suspende aplicação da primeira dose contra Covid-19.

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), informa que todas as doses recebidas para a primeira dose no município foram aplicadas. Diante disso, a vacinação em primeira dose teve que ser suspensa às 10h30 desta quarta-feira (30).

O município aguarda a chegada de novas doses para dar continuidade à vacinação contra a Covid-19. A Sesau ressalta ainda, que o vacinômetro, que mostra a quantidade de doses aplicadas, vai sendo atualizado de acordo com o recebimento dos mapas de vacinação dos pontos de vacina.

No mês passado, 1.270 cidades brasileiras ficaram sem vacina contra a covid-19, informa a edição de pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O número corresponde a 41,6% de 3.051 prefeituras consultadas. Em 1.758 municípios (57,6%) não houve falta de imunizante.

Conforme a sondagem, 1.142 municípios informaram não ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19 para aplicação na população, o que representa 89,9% dos que afirmaram ter passado pela ausência de imunizantes.

Desse total, 1.112 prefeituras ficaram sem a segunda dose da CoronaVac e 90 sem a segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Na semana passada, 1.305 municípios relataram o problema da ausência de segunda dose e 322 informaram ter ficado sem a primeira.

Nesta edição, a CNM incluiu uma nova pergunta sobre a resistência de pessoas à vacinação. Entre as pouco mais de 3 mil prefeituras, 957 relataram essa tendência, ou 31,4% da amostra, enquanto 2.079  não mencionaram esse tipo de atitude, ou 68,1%.

Entre as localidades onde foi constatada resistência à imunização, 63,4% relataram maior dificuldade com o imunizante da Oxford/AstraZeneca e 33,5% com a CoronaVac.

Do total de prefeituras ouvidas, 1.846 relataram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, o correspondente a 60,5%; e 1.185, ou 38,8%, ainda não começaram a imunizar esse segmento. Em relação a pessoas com comorbidades, 2.533 (83%) já começaram a imunização neste público e 504 (16,5%) ainda não deram início ao processo.

Redação redeGN

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