MT, RJ, DF e GO sediarão Copa América, diz governo

01 de Jun / 2021 às 19h22 | Esporte

As partidas da Copa América no Brasil serão nos estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiás. O anúncio foi feito nesta terça-feira (1º) pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, no Twitter. O ministro também confirmou que as partidas serão disputadas sem público.

Há menos de uma hora, em evento de transferência de tecnologia de vacina nesta tarde, Bolsonaro disse que a CBF, em colaboração com a Casa Civil, está escolhendo as cidades-sede em comum acordo com governadores.

De acordo com o presidente, quatro gestores estaduais já se prontificaram: os de Brasília, Rio de Janeiro, do Mato Grosso do Sul e de Goiás -- no entanto, o estado confirmado por Ramos é Mato Grosso, não Mato Grosso do Sul. Outro também teria manifestado interesse, mas Bolsonaro não disse de qual estado. "Ao que tudo indica, o Brasil sediará a Copa América", declarou.

O governo do Distrito Federal informou que "nada foi comunicado oficialmente".

Em nota,  o governador de Mato Grosso informou que entrou em contato com a direção da CBF. Mauro Mendes (DEM) recebeu a informação de que a cidade de Cuiabá está em análise e que "o governo acredita ser possível a realização dos jogos da Copa América".

Já a prefeitura de Cuiabá demonstrou preocupação. "Diante da iminência de uma terceira onda da Covid-19, a prefeitura pede que a população não se descuide e vê com preocupação a realização da Copa América neste momento tão crucial em que novas variantes do vírus surgem a toda hora."

Ontem, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) confirmou que a Copa América seria no país, mas Ramos disse não haver "nada certo". A confirmação oficial do governo só veio nesta terça.

A competição está prevista para acontecer entre 13 de junho e 10 de julho. 

A realização da Copa América no país é motivo de críticas por especialistas em razão do momento de pandemia: além da inadequação de se fazer um evento festivo enquanto o país soma mais de 465 mil mortos pela Covid-19, os críticos apontam os riscos sanitários na chegada de viajantes de países vizinhos ao mesmo tempo em que tenta controlar a proliferação de variantes vindas do exterior.

Fonte: CNN Brasil

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