Coordenação da Abelha Viva em Juazeiro orienta população sobre risco de se deparar com enxames 

30 de Nov / 2020 às 19h30 | Variadas

Diante de tantos casos de ataque de abelhas na região a Redação da RedeGN procurou a coordenação do grupo Abelha Viva para tirar dúvidas e orientar a população do Vale do São Francisco.

Em conversa com a coordenadora do grupo, Lícia Regina a orientação ao se deparar com um enxame é ligar imediatamente para o 193 CICOM (Centro Integrado de Comunicações de Juazeiro), se identificar e relatar onde está o enxame se em via pública ou residência, empresa.

“O CICOM vai direcionar para o Quartel do 9 Grupamento de Bombeiros Militar e direcionar para o Grupo Abelha Viva, se o enxame estiver em residência, empresa, ou para a Semaurb, caso o enxame estiver em via pública, praças, ruas”, explicou. 

Lícia Regina foi enfática quando comentou sobre o fato de encontrar um enxame. “Se encontrar um enxame de abelhas, afaste-se com calma sem fazer barulho; não atire pedras, paus ou outros objetos nas abelhas; não coloque fumaça ou fogo, as abelhas irão se irritar e podem atacar a pessoa”, acrescentando que caso seja atacado, “o primeiro passo é chamar o SAMU imediatamente, pois nunca sabemos quem é alérgico, caso o socorro demore retire o ferrão raspando com a unha ou faca, nunca aperte o ferrão na pele, pois junto dele esta a bolsinha de veneno que ao apertar injeta na corrente sanguínea e vá para emergência imediatamente”.

A coordenadora do Abelha Viva lembrou que mesmo com o perigo dos enxames é crime matar abelhas, pela sua importância, mais um motivo para ligar para os órgãos responsáveis. “É crime matar as abelhas, é o que diz a Lei de Crimes Ambientais — Lei 9605/98 | Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 — Capitulo V”, frisou e acrescentou “as abelhas são um dos insetos mais evoluídos do planeta terra, são organizadas socialmente; importante refletir sobre a importância das abelhas, a sua função como insetos polinizadores que contribuem para a produção de alimentos, destarte da segurança alimentar além, de estabilizar a fauna e a flora equilibrando o ecossistema”, pontou Licia.

Abelha Viva

O Abelha Viva que começou como serviço voluntário hoje é uma empresa particular que atua desde o ano de 2014, quando foi idealizado. A empresa conta com a parceria do grupamento de Bombeiros Militar em Juazeiro, tem um pequeno apoio da Semaurb, que preocupada com o que ocorreu em Petrolina disponibilizava duas vezes por semana o transporte para captura dos enxames em via pública, o que segundo Licia Regina, não é suficiente para manter o  trabalho e garantir segurança da população e das abelhas.

Em 2015, foi premiada pela Empresa Natura, quando o projeto foi submetido ao edital do Movimento Acolher.

Da Redação RegeGN

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