A poesia de Julia Juazeira traz em sua essência a voz de um sertão na interpretação do paraibano Chico César.

13 de Oct / 2020 às 17h35 | Variadas


A compositora Júlia Juazeira, que se define como atriz, cantadora e cordelista, é mais uma sanfranciscana a buscar o estrelato, seguindo a mesma trilha de sucesso de juazeirenses já consagrados na arte brasileira. 

Júlia apresentou esta semana nas suas redes sociais uma das suas composições, em parceria Chico César, interpretada por ela e o paraibano, que mostra o quanto o sertão está vivo na sua alma poética.

Das mais imensuráveis e valiosas alegrias de viver. Já foi tanta força pra esse cordel nascer que ficaram poucas palavras, pra dizer agora, só em outras formas como o sentimento. Chico que me deu minha música primeira do coração , Beradêro, antes mesmo de eu nascer, me dá agora outra música primeira pra eu nascer de novo. Pela gentileza e generosidade de nos presentear com tudo isso agradeço todo dia”, anotou na sua página no Instagram.

Júlia, que é filha do Juazeirense Mário Spínola e da Recifense Geórgia Cristina, reside no Rio de Janeiro, onde cursou Artes, na Universidade Federal Fluminense, mas não perdeu suas raízes sertanejas: “Sempre que me perguntam de onde sou – o que tá dentro vira do avesso – eu digo sempre que me perguntam de onde eu sou : não sei se é sorte ou destino mas agradeço um pouco dos dois. Um tanto de água salgada, um tanto de água doce. Tudo se mistura e o resultado sou eu. Nasci em Recife, mas muito de mim veio de Juazeiro, sertão da Bahia. Com doze dias já tava lá, E vivo no meio. Eu também sou uma ponte, está escrito num caderno velho”, define-se.

Confira a poesia de Júlia Juazeira, musicada pelo consagrado cantor compositor Chico Cesar.

 

Da redação redeGN

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