Enquete: Maioria opinou pela manutenção da gravidez da criança de 10 anos que foi estuprada no Espírito Santo

25 de Aug / 2020 às 22h21 | Policial

Enquete realizada pela redeGN, sobre o caso da menina de 10 anos, do Espírito Santo, que sofreu abuso sexual de um tio e teve interrupção da gravidez autorizada pela justiça daquele estado, foi encerrada e teve números surpreendentes para a manutenção da gravidez de risco.

De acordo com a opinião dos leitores que participaram da enquete a gravidez não deveria ser interrompida, mesmo com autorização judicial e sendo um desejo da vítima.

73,9% votaram para manutenção da gravidez da criança, enquanto 23,1% opinaram em favor do aborto nas condições estabelecidas neste caso.

Foram muitas as justificativas contra e a favor da interrupção.

A leitora Lúcia, justificou seu voto favorável à interrupção da gestação: “É óbvio que a criança deve se submeter à interrupção da gravidez. O juiz seguiu as leis do pais. Certíssimo. E, além de correr risco de vida, deve se respeitar a vontade dela, que aos gritos não queria o filho. Valores religiosos, fica pra quem é adepto e não querer que os outros sigam sua cega crença", escreveu.

Um leitor que se identificou como Maurício opinou pela manutenção da gravidez: “Só é a favor do aborto quem já nasceu! Como se justificar salvar uma vida matando outra?", questionou.

Eder Cardoso escreveu: "Queria que esses que são a favor da criança continuar a gestação tiver que passar por isso para saber se iriam mesmo manter se fosse uma filha deles, netas, sobrinhas...”.

Fabiana Santos escreveu: “Pessoal, porque esse bebê tem que pagar por um erro de alguém? Porque a morte, se já havia família que estava disposta a adotá-la? Sem contar que ninguém tem o direito de tirar uma vida, ABORTO NÃO É, NUNCA SERÁ TRATAMENTO PSICOLÓGICO. Porque ao invés de matar esse ser inofensivo, a justiça não foi atrás do criminoso e puniu? Porque não foi decidido dar a criança para a família que iria adotá-la? Que absurdo, ver pessoas que se dizem tão humanas, ser a favor da morte de alguém que não tem culpa de nada”, anotou.

Denise Ferreira foi taxativa: “Sou contra”.

A interrupção ocorreu em um Hospital em Recife e o tio da garota, acusado do estupro da menor está preso e já indiciado pelo crime.

Da redação redeGN

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