Superintendência da Codevasf em Juazeiro (BA) utiliza o Dióxido de Cloro no combate à pandemia

13 de Apr / 2020 às 18h00 | Variadas

Considerando a escassez de produtos sanitizantes no mercado para evitar a disseminação do novo Coronavírus, a 6ª SR está implementando o uso de sanitizantes alternativos a base de dióxido de cloro - ClO2 para desinfecção de superfícies em geral, veículos e também para mãos.

Proposto pelo analista em desenvolvimento regional, Joselito Menezes, lotado na Gerência Regional de Gestão Estratégica (6ª GRG), o dióxido de cloro é um poderoso agente sanitizante com função bactericida, fungicida, esporicida e virucida.

Homologado pelo Ministério da Agricultura, é muito utilizado na sanitização de frutas e hortaliças, packing-houses, frigoríficos e na agricultura orgânica, por atender a rigorosas normas de segurança alimentar, por não liberar resíduos, por não ser tóxico e por ser insípido e não corrosivo.

O princípio ativo é utilizado em hospitais na sanitização de ambientes e equipamentos médico. O dióxido de cloro também é um potente agente oxidante usado em tratamento de água e, devido à sua segurança, está presente até em enxaguantes bucais.

Eficácia do Dióxido de Cloro

Estudos desenvolvidos por diversos laboratórios atestam a eficácia do princípio ativo na eliminação de vírus da família do Coronavírus, além de não causar irritabilidade dérmica, ocular e pulmonar nas dosagens recomendadas e com os devidos cuidados requeridos no manuseio de sanitizantes em geral.

O produto é comercializado em lojas especializadas e possibilita preparar até 200 litros de solução sanitizante com apenas 1 litro do produto concentrado, cujo custo médio está em torno de R$ 40 o litro.

Segundo Joselito, a solução sanitizante pode ser aplicada com o uso de borrifadores e pulverizadores em superfícies de contato como maçanetas de portas, bancadas, pisos, bacias sanitárias, interiores de veículos e até no uso doméstico na desinfecção de frutas e hortaliças. "O dióxido de cloro diluído é uma alternativa barata diante da escassez de álcool na forma de gel e o líquido a 70%. Manipulado da maneira certa, a substância não causa efeitos colaterais em mãos, olhos e pulmão e não é absorvido pela pele. É tão seguro que em sanitização de frutas e hortaliças nem há a necessidade de enxague, e elas podem ir direto para a geladeira", afirma Joselito.

Capacitação

Na superintendência regional da Codevasf em Juazeiro, a equipe de limpeza passou por um treinamento para o uso do produto nas dependências da empresa. Após a capacitação, aplicam o produto, em diversos momentos durante o expediente, com borrifadores e pulverizadores manuais com os devidos cuidados em áreas consideradas de risco, como maçanetas, mesas, corrimãos e outras superfícies e objetos comuns onde haja o contato manual.

Segundo o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Elmo Nascimento, este produto veio juntar-se aos demais usados por nós no combate a uma possível propagação do vírus no ambiente de trabalho. "É uma alternativa de baixo custo, e que, da maneira que estamos usando, pode colaborar com os cuidados que tomamos diariamente para conter qualquer contaminação", acrescenta.

Ascom Codevasf Foto Divulgação

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