Univasf e Agrovale renovam convênio de recuperação da Caatinga e das matas ciliares do Rio São Francisco

24 de Mar / 2020 às 15h30 | Variadas

Representantes da Agrovale e Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf, assinaram na semana passada em Juazeiro – BA, a renovação do convênio de pesquisa para continuidade dos trabalhos científicos de recuperação de áreas degradadas do bioma Caatinga e das matas ciliares do Rio São Francisco.

O projeto, que teve início em 2016, através de uma equipe multidisciplinar (biólogos, engenheiros agrônomos e estudantes) do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (CRAD), foi renovado por mais um ano com todo aporte financeiro e de infraestrutura sob a responsabilidade da empresa sucroalcooleira.

De acordo com o diretor vice-presidente, Denisson Flores, este convênio, “além de ajudar na preservação do meio ambiente também vem obtendo resultados significativos no cuidado permanente com a fauna e flora deste que é o único ecossistema integralmente brasileiro", ressaltou. Já foram identificados no bioma Caatinga 4,5 mil espécies vegetais, cerca de 184 mamíferos, 510 espécies de aves, 45 de anfíbios, 235 de peixes e 153 de répteis. 

Um dos principais objetivos da parceria Agrovale/Univasf é a investigação do processo de contenção do avanço biológico da espécie algaroba, atualmente um dos maiores gargalos para a recuperação de matas ciliares do Velho Chico.  Com a renovação do convênio também terão continuidade os trabalhos de acompanhamento do desenvolvimento de espécies típicas das matas ciliares a exemplo do jatobá, ingazeira e o marizeiro, a partir do manejo dos locais invadidos pelas algarobas.

Para o professor da Univasf e diretor executivo do CRAD, René Cordeiro, a expectativa com a continuidade do projeto é a melhor possível. “Renovando esse convênio garantimos um maior aprofundamento nos estudos das invasões de espécies não nativas e o desenvolvimento de novas alternativas para recuperação das áreas ribeirinhas e contenção do desmatamento e da degradação ambiental”, concluiu. 

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