Coronavírus: Empresária juazeirense revela falta de vigilância nos aeroportos nordestinos

Em e-mail a RedeGN a empresária juazeirense Eliane Oliveira demonstrou preocupação em relação ao avanço do Coronavírus no Brasil e a possibilidade de chegar a Juazeiro e região. Confira:

“Nos últimos dez dias passei por três aeroportos, fui e voltei de Recife por duas vezes e uma das viagens com escala em Salvador. Na primeira viagem, vi poucas pessoas de máscara, não existiam casos confirmados na nossa região ou nas capitais que passei, mesmo assim, não percebi nenhuma orientação, comunicado ou inspeção com as pessoas que chegavam aos aeroportos.

Esta semana os casos tiveram um crescimento alarmante, em Juazeiro as aulas foram suspensas, foi decretada a proibição de aglomerações a partir de 100 pessoas. O H1N1 preocupa mais que o Corona na nossa cidade, por enquanto Juazeiro tem um ou dois casos e Petrolina teve seu primeiro suspeito. Os Prefeitos Paulo Bonfim e Miguel Coelho postam em suas redes sociais que está tudo sob controle; aí vem meu questionamento que controle é este? Como ocorre?

Com os casos aumentando tive um maior cuidado com a assepsia das mãos, nos mantivemos longe de multidões e utilizamos máscara, que eu também acho um exagero, mas preferir usar e ver se algo tinha mudado, pensei que teriam equipes vigilantes de saúde nos aeroportos verificando se as pessoas que estavam de máscara tinham algum sintoma, já que a orientação de uso de máscaras é para quem sente algo, o meu voo chegou junto com um outro da Gol que vem de Guarulhos e traz gente, inclusive, que retornou da Europa.

Todos chegaram e ninguém foi abordado, se nos aeroportos do Brasil não existem nenhum controle, nas rodoviárias e fronteiras muito menos eu gostaria muito de saber dos governos municipais de Juazeiro e Petrolina, como está ocorrendo o controle do Covid - 19 e H1N1 em nossa região?

Lembrando que os casos confirmados ou suspeitos foram de pessoas que buscaram ajuda médica, com sintomas dos vírus. Fica aqui minha preocupação e indignação”.

Eliane Oliveira